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... de voltar a afastar-me do que e de quem me faz mal. Tenho trabalhado imenso desde há 2 semanas a esta parte e não tenho muito tempo para descansar. Para ajudar à festa, tenho tido imensas crianças à minha volta, de várias faixas etárias, o que me leva a, involuntariamente, estabelecer comparações injustas. Injustas para as minhas piolhas.
Eu sei que não deveria e até já estou a ver o marido a rebolar os olhos e a dizer "essa cabecinha não foi feita para pensar" mas, geralmente, nestas alturas de maior cansaço, é quando surgem estas coisas.
Acabo por notar que crianças mais novas do que elas falam melhor, articulam e expressam-se melhor; que coisas simples como sair para ir visitar uma feira ou um familiar são realmente simples; que não precisam de andar pela mão; que eu me contento com pequenas vitórias que, afinal, ao fim disto tudo, têm sabor amargo pois não deveriam ser vitórias mas sim competências adquiridas quase no nascimento sem a necessidade de estímulos para virem ao de cima.
Bom, anyway e adiante. Ando cansada, farto-me de trabalhar, ando de mau humor, não tenho tempo para mariquices, a vida é muito injusta and so on. Pffffff.
Acho que tenho umas paredes em casa à espera de um encontro com pinceis e tintas, um móvel a precisar de mudar de cor, outro móvel a precisar de se reunir com uma chave de fendas e verniz para colocar nos rodapés.