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Quando é que conseguiremos ter uma refeição normal ainda que seja um mero lanche?? Uma simples refeição sem gritos, nem birras, nem fitas, nem vómitos, nem choros, nem vómitos, nem choros, nem vómitos, nem choros, nem vómitos, nem choros, nem vómitos, nem choros, nem vómitos,nem choros, nem vómitos,nem choros, nem vómitos (repetitivo? Imagine-se isto quase diariamente cá por casa!)
Será pedir muito????
Como é que é possível haver uma tão grande evolução em áreas tão distintas e saberem fazer coisas tão próprias de 5, 6 ou mesmo 7 anos mas depois regridem desastrosamente na sua relação com a comida? Passámos dos lanches e merendas de pão ou iogurtes para fruta triturada e cozida (elas que nem em bebés comiam fruta cozida!!) e se comem o prato principal já temos de fazer uma festa como se fosse a 1º experiência com isso... Bolas. Passamos a vida nisto. A andar para a frente e para trás... E passamos (eu e elas) a vida a inventar estratégias para colmatar estes desvios... Será sempre assim? Que fizeram elas para merecer isto?
No outro dia, o terapeuta da fala deu-me um pouco de chá da realidade: por muitas estratégias que as piolhas encontrem e adaptem para si, por muitos truques que venham a desenvolver, haverá sempre dificuldade em lidar com a frustração (mesmo que seja o mero cancelar de um concerto, por exemplo), com as emoções, como gerir as emoções e até mesmo identificá-las e em contexto laboral não será fácil. Terão a ajuda de um terapeuta ou de um psicólogo... Fiquei com a ideia de que isto será algo que vai mesmo acompanhá-las para sempre. E para sempre eu não estarei cá para as ajudar. E para sempre, mesmo autónomas, não deixam de ser as minhas piolhas a precisar sempre de quem as ajude... Merd@.
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