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Piolha a vomitar toda a noite, toda a manhã e mais um bocado agora... As únicas 5 colheres de sopa de canja que comeu acabaram de sair projetadas para o meio do chão da sala (vá lá que falhou a carpete desta vez...).
Anda por aí, dizem, uma virose qualquer. Cheira-me a gastroenterites, assim de repente. Para já, estamos na fase do vómito... A coisa vai tender a piorar. E, como é a doçura de um vírus, augura-se-me uma semana muuuuuito complicada pois, na certa, a outra piolha pegará. Bom mas bom.
Portanto, para já, dieta alimentar - o que acaba por ser irónico pois ela vomita tudo o que engole... -, vigilância de possíveis febres, muitos líquidos por causa da hidratação.
Dá dó ver a piolha tão pálida, com olheiras e os olhos encovados... Está tão mole e pouco reativa que nem tive coragem de lhe dar a risperidona hoje... Estou tão habituada a um ritmo alucinante por parte das piolhas que estar assim ao relantim é quase tortura. E um sentimento horrível de impotência.
Enquanto brincam, vou ter que fazer o meu exercício físico: dona de casa à força. O meu chão agradece uma (ou várias) passagens de esfregona e as minhas carpetes também.
A quantidade de roupa para lavar é qualquer coisa digna de uma residencial, com lençóis, toalhas, resguardos, toalhões, interiores e sei lá mais o quê a entrar na máquina. Já tenho 2 estendais na sala e precisaria de, no mínimo, mais 3 para esvaziar o cesto da roupa. 2 casacos de Inverno escorrem pendurados nas portas da banheira...
So: ainda preciso dos pulsos para servir de enfermeira e de dona de casa, por isso, não vou sacrificá-los agora. Vou só ali e já volto. Com uma esfrgona, um balde e detergente. E talvez um chá de cidreira.
Ou então, fico só com a piolha ao colo que, além de ter vomitado o que conseguia e não conseguia, está para aqui a ranger os dentes...