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... nestes últimos anos... Que vergonha, tanto tempo sem atualizar esta área e eu até tenho lido bastante. Eu e as piolhas!!
Há cerca de 3 anos atrás, decidi ler, de uma assentada só, os livros mais históricos de José Rodrigues dos Santos e, seguindo o fio condutor dos enredos passados durante a I Guerra Mundial, li também um livro de uma autora grega (não me recordo do nome mas sei que era grega com ascendência judaica) que relatava a mesma guerra sob outra perspetiva. Foi bastante interessante e aprendi muito. Já com uma maturidade e interesses que não tinha na altura em que isto era matéria de estudo, agora, tudo me pareceu muito mais acessível.
Entretanto, dali, ainda no mesmo verão e meses seguintes, passei para conteúdos acerca da II Guerra Mundial e da Ditadura e pós-revolulção em Portugal. E voltei a sentir o mesmo. E é sempre muito enriquecedor ler várias versões do mesmo acontecimento sob várias outras perspetivas.
A maioria dos livros que li, foram requisitados na biblioteca da minha localidade ou emprestados por amigas. Alguns são meus, outros foram ofertas, outros estão em formato pdf.
Portanto, li:
- A vida num sopro , A filha do capitão e O Anjo Branco a que, juntei em leitura, todos os romances publicados desde então, de José Rodrigues dos Santos (O Homem de Constantinopla, Um Milionário em Lisboa e as aventuras de Tomás Noronha, nos restantes livros. Detestei, mas detestei mesmo! este recente A Chave de Salomão: parecia que estava no Departamento de Física da FCTUC a ter aulas de Física e não de Letras!!!! Tão exaustivamente teórico e com explicações tão detalhadas de conceitos de física e química e cenas quânticas que não consegui apanhar metade. Não foi um livro fácil de ler nem me captou... E, mesmo tão explicativo em determinadas coisas, fiquei sem entender bem na mesma...)
- O mundo em que vivi, de Ilse Losa.
- Um Amor em Tempos de Guerra e Os retornados de Júlio Magalhães. Depois encantei-me com a escrita e conteúdos históricos e segui com Longe do meu coração
- L'oasis secrète , de Paul Saussman, em francês e adorei. Para quem gosta de thriller histórico-qualquer coisa, aconselho.
- Todos o que apanhei à mão de Philippa Gregory, desde 2012 até ao momento. Devo confessar que acabei de ler o último em versão pdf, em Inglês, de seu nome The Red Queen. Adoro esta escritora, o cuidado bibliográfico que tem, a sua escrita. E adoro os períodos históricos de Inglaterra que retrata. Ainda me faltam ler alguns que estão em pdf, à espera que os passe para o tablet para ser mais simples de ler do que no pc
- Mas o período americano e até o colonialismo inglês também têm o seu interesse e, no meio de muita ficção e romances de faca e alguidar, consegui gostar de Nunca me esqueças, Nunca digas adeus e Segue o coração de Leslie Pierce.
- Catherina Anderson e Nora Roberts são leitura para desanuviar. Não são autoras cujos livros eu vá a correr requisitar ou pesquisar na net para download.
- Danielle Steel: comecei a ler, em versão inglesa, e não consegui passar do 1º capítulo... Não me convenceu nadinha. Nada mesmo. E nem Earl não sei quê com as 50 Sombras de Grey. Nem peguei no livro e não o farei. Fazem-me um bocado de espécie enredos onde as mulheres são umas coitadinhas deslumbradas que ficam afortunadas com não sei quê.
- Billy Hopkins com um Kate's Story de que gostei muito - período inglês da Revolução Industrial - e um thriller interessante de Nicci French The Safe House.
- Os crimes do monograma, um Agatha Christie's relançando um Poirot ressuscitado (salvo seja), foi um presente de aniversário. Deu para matar saudades do homenzinho de olhos verdes e bigode peculiar.
- depois de uma obra sobre pintura do século XIX, em especial um quadro muito peculiar, O Deus da Primavera, li um livro sobre os bons costumes americanos no início do século XX, Rumores.
- De volta ao romance histórico, saio da corte de Henry VI e da Guerra das Rosas para um tempo anterior, que une Inglaterra e Portugal, Filipa de Lencastre de Isabel Stillwell. Para minha grande infelicidade, a biblioteca local não dispõe de nenhum outro exemplar da autora e os preços de compra são proibitivos, pelo que, acbada a leitura deste, ficou todo o resto em stand-by.
Neste momento, leio as obras de Sir Conan Arthur Doyle e o seu Sherlock Holmes, que dispensa apresentações e ligações externas. Estou a ler pequenos contos, publicados depois das grandes obras. E, agora que vi os filmes com Robert Downey Jr. e a série com Benedict Cumberbatch (estou apaixonada, a sério... Adoroooooo. O seu Sherlock é algo de incrível e aqueles traços de autismo fazem-me sentir uma proximidade com a personagem que só pessoas com um diagnóstico destes por perto entendem. E apercebi-me que, tal como ele - a personagem - as piolhas também têm um mind palace... E uma organização de ideias muito semelhante em determinados momentos. Mas não são génios. Um pouco antissociais mas já me custou mais que agora), ler os livros faz-me imaginar todo aquele final de século XIX com um Sherlock de voz grave.
Em cima da mesa de cabeceira, aguarda-me o livro "Demain, j'arrête!". Lá chegaremos.
Bem, creio que a atualização está feita. Prometo não deixar passar tanto tempo... Parece mal... E ainda para mais para quem acaba por ler tanto. E pensava eu que lia pouco... Afinal...
PS - Obviamente que não entram para aqui, leituras prazentosa, livros sobre autismo nem sobre a minha profissão. Isso já daria para uns outros quinhentos...
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