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As piolhas tiram imensas fotografias (principalmente aos poneis) com os nossos telemóveis ou os seus tablets. E colaboram imenso quando lhes pedimos para tirarem uma foto ao pai ou à mãe, evitando selfies desajeitadas ou temporizadores. E tudo isto é tão simples e rápido como pôr o dedo em cima de um monitor onde está um círculo...
Ontem fomos ver as ruas de Tomar enfeitadas para a Festa dos Tabuleiros e levámos a nossa velhinha companheira de fotos, a 1ª coisa supérflua que comprámos, há quase 10 anos, com um subsídio de férias quando casámos: Canon 350d. Ainda (só) vai nos 7 mil e tal disparos, estamos com um problema de abertura do diafragma numa das lentes (a mais pequena, que veio de origem com a máquina) mas descobrimos que se não abrirmos a lente até ao grau mais afastado, a máquina não dá erro, pelo que, enquanto podermos e ela colaborar, esta nossa relíquia anda connosco. Não há nada como focar em condições, sem ter que sair do lugar. E não é zoom nem foco digital que acaba pixelizado, é mesmo foco de objetiva. Uma maravilha.
Pedi às piolhas para nos tirarem uma foto, a mim e ao pai juntos. Nem me ocorreu que não fosse intuitivo mexer naquilo, do género, segura, olha e carrega para disparar.
Foi... O horror, o drama, a tragédia.
- Primeiro foi um problema com o peso da máquina (e só tinha a lente mais pequena...)
- Depois, onde agarrar a máquina e colocar as mãos sem mexer em todos os botões laterais
- O olhar para o quadradinho com um olho aberto enquanto o outro pisca porqu eo monitor só mostra a imagem depois da foto tirada.
- O focar sem mexer na objetiva porque nem seuqre sabem como se mexe naquilo
- O ruído da máquina ao focar sozinha e ao apitar para informar da luminosidade
- O carregar com pressão no botão para tirar a foto.
Entre "tenho medo" e "a máquina está a dar erro" (era o tal beep da luminosidade e não um erro), "não consigo" (pois é preciso carregar num botão físico e não num monitor), só conseguiram tirar 2 fotografias e, ainda por cima, levámos com flare mesmo no meio da tola. Nem quero imaginar o horror que seria se isto se passasse com uma máquina de rolo... Ai a despesa...
Por isso, hoje, andamos em fase de testes para que, na próxima saída, tenhamos as piolhas super à vontade com máquinas à séria, a tirar fotos como umas profissionais, a saber mexer em algo que não seja num écrã tátil. Porque, muitas vezes, voltar ao passado não é assim tão mau quanto isso!
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