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... o tempo colaborou e explorámos a Natureza, como recomenda o paleontólogo do "Combóio dos Dinossauros". Vimos que as aranhas estiveram atarefadas e o orvalho mostrou esse trabalho num rendilhado imenso de teias em todos os cantos possíveis, devidamente iluminados pelo sol agradável da manhã.
Ao jantar ainda fomos prendados com mais algumas dádivas da natureza: uma valente carga de água e trovoada com fartura. E mais uma lição de ciências. E correu bem. Não há motivos para medos. A trovoada é um fenómeno muito fixe. E ainda tivemos direito a parte do jantar com luzes de velas, lanternas de telemóveis e petromax :)
E a noite de Natal correu conforme esperado: as tão desejadas barbies foram os presentes mais esperados e concretizados, a alegria estampada nas caritas das piolhas valeu tudo, o entusiasmo contagiante foi mais que notório. Valeu a pena a espera e o sacríficio :)
Foi um Natal calmo e com a família que mais importa e que realmente interessa. Ao contrário do que alguns familiares - infelizmente - dizem, o Natal não é um dia como os outros e nem pode ser um dia como os outros. Por cá, as datas especiais celebram-se sempre, sem as esquecermos. E ver as piolhas tão felizes suplanta qualquer expectativa. Foi bom vê-las a tentar subverter as coisas (uma delas sabia que o pai natal iria deixar as prendas depois do jantar e do banho, quando já tivessem o pijama vestido. Então, às 16h, uma delas estava pronta para o banho com o respetivo pijama), questionar (uma das piolhas observa a sala da avó com atenção e pergunta como o pai Natal vem se não há chaminé e onde estava a chaminé por onde ele viria), arranjar alternativas (vem pela chaminé do fogão :) ), combater o sono e a noite cerrada e ficar acordado até mais tarde. Como pode ser então um dia como os outros? Não foi um Natal gastronomicamente tradicional mas foi tradicional no aconchego e no amor familiar.
Talvez agora os meus perfumes durem mais tempo, não?
O delírio, parte I - as barbies bailarinas. Depois de receberem estas, esqueceram que o mundo existia...
O delírio, parte II - as barbies são exatamente o que esperavam. "Podemos dormir com elas, podemos?", "Que cabelo tão giro...", diziam elas e punham as bonecas a cantar. "Onde são as pilhas? Quando acabam as pilhas?", perguntava o pai...
Depois do Natal, as barbies continuam a ser adoradas e são levadas para todo o lado. O perigo de sair paar ir às compras passou e hoje fomos aviar recados de manhã e de tarde. E fomos às compras. E correu bem.