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Ninguém - a não ser uma mãe de alguém com necessidades especiais - sabe pelo que passamos. Não consegue sequer imaginá-lo.
Ninguém tem o direito de se meter na minha vida - ou na das piolhas - sem que o peçamos.
Estou - muito simplesmente - farta de queixas, queixinhas, recados, recadinhos, mariquices no boné, sugestões, "se fosse eu, eu faria...". Já dizia o outro que as opiniões são como... (completar com a recordação de um sucesso de Herman José).
Não precisamos de heróis, de pessoas incapazes de aceitar as adversidades apesar de trabalharem no terreno todos os dias, de pressões sociais de uma suposta e milagrosa cura, de aconselhamentos da treta que vão contra tudo o que temos trabalhado, de vontades expressas de colocarem minhocas na cabeça. Eu sou a gaja que comprou uma cadela golden retriever cedendo a todas as pressões e milagres e afins e, guess what?, não deu certo!, lembram-se? Been there, done that!
Deixem-nos ser quem somos. Somos uma família feliz, que trabalha arduamente para proporcionar a melhor das infâncias às piolhas, que exige que elas tenham tempo para serem crianças - não amanhã, hoje! agora!
A nossa normalidade não corresponde à normalidade dos outros. Enfiem isso na cabeça.
E se em texto a coisa não vai lá, eis a minha seleção do momento, antes de me ir enfiar na cozinha e vestir a minha 788197875ª profissão do dia.
And last but not least...