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Depois de toda a preparação para a rentrée escolar, só faltavam mesmo estes pequenos e amorosos detalhes. Agora sim, as mochilas estão personalizadas.

 

 

 

 

 

 

 E, pronto, espero que os seus companheiros de estudo/brincadeira/aventuras/imaginação auxiliem num bom ano letivo...

publicado às 22:47

Cortes de cabelo - cortei o meu...

por t2para4, em 14.09.14

... a mim mesma.

 

Já tinha pensado nisso há uns anos, quando nasceram as piolhas. O meu lindo cabelo pré-parto ficou uma boa porcaria quando nasceram as piolhas e sei lá quantas vezes pensei em cortá-lo eu mesma, em casa, já que sair de casa, na altura era uma tarefa hercúlea, levar as piolhas comigo nem pensar, deixá-las com alguém ainda custava e eu frequentava um cabeleireiro que não fazia marcações. Mas, não tive coragem. Aliás, nunca mais pensei no assunto até ver, uma vez, uma mamã de um fórum que eu frequentava, tê-lo feito. Mas não gostei muito de ver toda a trabalheira que o processo envolvia e a ideia perdeu-se.

Depois, recentemente, alguém sugeriu que fizesse um corte ao estilo bob (que não me assenta bem porque senão ela ficará mais pirâmide que bob) e, quando perguntei à cabeleireira o que achava de eu mudar de corte, perguntou-me porquê já que andava sempre com ele preso. Confesso que fiquei muito triste e não cortei o cabelo.

Entretanto, coisas do destino, vi este post. E o meu primeiro pensamento foi "fogo, esta mulher é do caraças. Tomara eu a coragem dela e, ainda para mais, o cabelo ficou maravilhoso". Mas, a verdade é que já etve bem mais longe... Mas jamais cortar o meu tão curto e, muito menos, ter aquela trabalheira toda. Iria acabar o dia toda torcida e com torcicolos em todo o lado.

Fiz umas pesquisas no youtube para cabelos compridos e escadeados, cheios de jeitos e vontades próprias, como o meu. E deparei-me com este video:

 

 

Esta rapariga tem imensos vídeos com tutoriais para penteados e tranças. Deduzi que fosse mais pró que outras e vi o video algumas vezes. Achei o processo super simples e rápido, exatamente ao meu gosto.

Dormi umas noites sobre o assunto e fui pensando muito bem. O pior que me poderia acontecer era ter que ir de urgência à cabeleireira emendar o meu erro.

Arrisquei.

 

 

Como podem verificar, não cortei muito, foi mais dar um jeito às pontas. Mas, ao contrário do que indica o vídeo, eu optei por dar uma aparadela ao cabelo que ficou preso abaixo da linha das orelhas.

Segui as instruções direitinho e, no final, hidratei bem as pontas com sérum e deixei secar naturalmente. Só utilizo secador no inverno e o  mais rápido possível para evitar ganhar um volume desmesurado.

 

antes:    

 

depois:

* molhado, no próprio dia

 

*seco, já depois de umas quantas lavagens uns dias depois

 

 

 O cabelo ficou exatamente como tinha idealizado: bem mais escadeado mas sem ter um aspeto fino e fragilizado; solto e natural, permitindo que os jeitos, remoinhos e ondas que sempre teve não se destaquem à toa num corte certinho; continuo a conseguir prendê-lo (o que me dá imenso jeito nas minhas aulas de yoga e caminhadas). Não percebo porque nunca me fizeram mais camadas no escadeado e, pior, porque, tantas vezes recorriam à navalha, o que me danificava o cabelo.

 

Reações?

Bem, tive tudo, como na farmácia: as piolhas não notaram nenhuma diferença; o marido ficou em estado de choque por eu ter feito tamanho disparate (cortar o cabelo em casa, sozinha), algumas colegas acharam um ato de coragem, uma amiga adorou, a minha mãe primeiro disse que estava giro e quando lhe disse que tinha sido feito por mim mandou-me logo ao cabeleireiro emedar as asneiras... Eu gosto. E muito.

 

A cor que tenho agora é da Garnier, castanho tiramisu. Confesso que não morro de amores por ela e, assim que tenha pachorra, volto aos meus belos tons de castanho chocolate. Ou, então não. Logo vejo. Depende das andanças e das vontades.

 

Podia ter-me dado para pior. Mas correu bem ;)

publicado às 16:37

O nosso regresso às aulas

por t2para4, em 14.09.14

Acaba por ser um regresso geracional: o da mãe e o das piolhas. Com importâncias diferentes, com paixões diferentes, com objetivos diferentes, mas no mesmo caminho e, este ano, ate na mesma escola (pelo menos, para já).

 

A nossa preparação envolve uma logística em que todos têm que colaborar.

 

Regresso às aulas das piolhas:

 

O 1º passo foi verificar o que poderia ser reaproveitado do ano anterior e, mesmo que não seja utilizado este ano letivo, possa servir mais tarde. Como esperava, sobrou imenso material que aproveitei já e reaproveitarei no seu devido tempo:

- canetas de feltro que usaram durante todo o verão para os seus desenhos;

- lápis de cor quase novos que subsituirão os atuais que estarão diminutos no final do 2º período;

- lápis de cera ainda novos que servirão quando forem pedidos (para já estão guardados);

- como as piolhas quiseram uma mochila nova (SportZone Outlet por 0,80 € - sim, leram bem, oitenta cêntimos), as do ano anterior, que estão novas, estão guardadas para anos vindouros;

- estojos a uso (este ano não usarei o sistema de ter tudo a molho numa caixa mas sim um estojo para cada tipo de material, já que, estojos é coisa que não falta nesta casa, nem sei bem porquê)

- material de escritório (ainda tenho caixas de material do tempo em que tive um centro de explicações, por isso, siga)

- cadernos por acabar que serão utilizados nas férias para rever matéria e fazer exercícios extra.

 

O 2º passo foi, a pedido das piolhas, imprimir as etiquetas de identificação com os motivos desejados (poneis, claro). Optei por colocar além do nome, também a turma e o ano letivo.

 

O 3º passo é simples de imaginar: etiquetar tudo e mais alguma coisa, escrever os nomes delas em todos os lápis/canetas/afias/etc com caneta de acetato fina, identificar estojos e mochilas.

 

O 4º passo é concebido pelo pai: abrir a mesa da cozinha, munir-se de material variado (régua, tesouras e película autocolante) e encadernar todos os livros que ainda dão a módica quantia de 20 manuais no total, sem contar com o dicionário.

 

O 5º passo é, então, rever a lista de material e verifcar se está tudo em ordem e colocar tudo nas mochilas.

 

O 6º e último passo é comigo: atualização de dados (costumo fazer-lhes uma entrevista antes de cada ano letivo e colar no seu caderno de articulação) e algumas considerações acerca da sua evolução (ou não) durante os meses de pausa letiva.

 

 

 

 

 

 

 

 Et voilà, está tudo pronto para o grande dia. Só falta fazer um pequeno porta-chaves dos poneis escolhidos pelas piolhas para diferenciar as mochilas (e são giríssimas ou não?)

 

 

Regresso às aulas da mãe:

 

O 1º passo é acreditar que vai mesmo regressar às aulas, ainda que com um horário miserável e um ordenado para lá de miserável, e, a todo o custo, encontrar um part-time para as manhãs.

 

Depois de me regozijar, porque fico obviamente feliz por dar aulas!, tenho de me organizar e, ao contrário do ano anterior que ainda cedi à tentação, este ano, não irei comprar absolutamente nada.

A grande mudança vai ser a nível de papelada. Tudo o que eu fizer (identificação dos alunos, avaliação, sumários, etc.) será no meu computador e não terei nenhuma versão em papel.

Para as reuniões e restantes burocracias, usarei cadernos que por cá tenho bem como lápis e canetas (do tempo em que ainda ia a ações de formação de editoras).

A fazer investimentos em materiais, só em manuais ou material informático.

E pronto, também está feito.

 

O grande truque para se conseguir poupar algum dinheiro na rentrée escolar é mesmo verificar o que pode ser reaproveitado, ir fazendo compras de material de desgaste ao longo do ano (aproveitando promoções e descontos), fazer em casa em vez de pedir para fazer (impressão de etiquetas de identificação, plastificações, etc), tratar bem o material para que este dure (lavar mochilas/estojos/lancheiras, verificar fechos e ver se compensa mandar arranjar ou comprar novo, etc.), reaproveitar sobras de lápis ou canetas para usar em casa e utilizar o material novo na escola. São alguns exemplos que nos permitem alguma flexibilidade cá em casa.

publicado às 15:52

"Inclusão" - vale a pena ver

por t2para4, em 14.09.14

É com um orgulho imenso que publico no t2 este vídeo. Conta com a participação de várias mães com quem tenho o prazer e o orgulho de poder falar, dialogar, desabafar, pedir conselhos, trocar ideias.

São mães que desbravaram imenso caminho e que andam nestas lutas, tantas vezes inglórias, pelos direitos dos seus filhos, que, neste momento, acabam por se estender também às minhas. É abusrdo ter que lutar por algo que é um dado adquirido mas elas cá estão. E eu a elas lhes agradeço imenso. Por tudo: pelo exemplo, pela força, pela garra, pela coragem, pela sabedoria. E por me transmitirem tudo isso.

 

publicado às 15:36

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