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Foi um ano generoso para connosco.
Estivemos quase sempre bem de saúde, fiquei colocada na mesma escola do ano letivo anterior, não houve confusão com a atribuição de terapias para as piolhas, conseguimos ultrapassar os problemas que surgiram lá para meio do ano, passámos dois fins de semana fora, revisitámos a nossa adorada Sintra e até fomos a Espanha.
As piolhas começaram a aprender bateria, a pedido. E continuam a adorar, cada vez mais.
Deu-se a entrada das piolhas no 2º ciclo e tem sido uma agradável e fantástica surpresa.
Viajámos q.b. e visitámos áreas de serra a perder de vista onde não havia qualquer contacto com o mundo digital e chorámos quando o fogo dizimou exatamente uma semana depois, perdemos noites de sono em vigília a (tentar) proteger as nossas posses.
Vivemos novas experiências e as piolhas passaram a poder andar no banco da frente nos carros.
Cuidámos de nós e dos outros, crescemos muito, errámos e aprendemos muito, vivemos, amámos, desiludimo-nos e voltámos a seguir em frente.
Apesar de algumas adversidades, erguemos as nossas taças e brindamos a um bom ano. E desejamos que o novo ano seja igualmente bom ou ainda melhor.
(em caso de curiosidade, estas fotos são de locais tão diversos como serra da Lousã, Góis, Figueira da Foz, Lisboa, Sintra, Santiago de Compostela, Pedrogão Grande e Constância)
Um excelente ano para todos. Basta acreditar e desejar muito.
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Acreditar no Pai Natal é, na minha opinião, mágico. E custa-me fazer o papel de assassina de sonhos e matar a ideia romântica e mágica em torno desta figura. As piolhas já não acreditam na Fada dos Dentes e nunca foram muito fãs do Coelho da Páscoa. Mas o Pai Natal é outra história... Sabem que o Natal é a celebração do nascimento de Jesus e que os pais natal que vêem pelos centros comerciais e afins são pessoas normalíssimas disfarçadas e recusam-se terminantemente em ir para perto deles, quanto mais sentar no colo a pedir seja o que for.
Neste momento, com 10 anos, a crença no Pai Natal está a começar a sofrer algumas transformações mas, pelo sim pelo não, pediram para escrever uma carta ao Pai Natal no início de dezembro para que fosse enviada a tempo. Avisei que deveriam ser simpátiicas e perguntar como ele se sente e não disparar pedidos exorbitantes. As piolhas até são umas queridas e perguntaram muito pela oficina e até pelos elfos e o que pediram não foi nada de surreal. No entanto, não receberão parte dos pedidos porque decidimos - nós pais - não oferecer mais brinquedos. Claro que receberão brinquedos, afinal, aos 10 anos, apesar de pré-adolescentes, ainda são crianças e gostam (e devem!) brincar. Os avós e tia encarregar-se-ão dessa área.
Como já o fiz num destes últimos anos, este ano, encontrei uma frame maravilhosa na net e decidi escrever uma resposta em nome do Pai Natal, dirigida às piolhas. Acho que vai ser o delírio. É um pequeno nada mas que adiciona só mais um pozinho mágico nesta época.
Estou desejosa de lhes entregar a carta - que porei no correio, com carimbo e tudo - e de ver os olhinhos delas a brilhar. Esta sim é a verdadeira magia, seja no Natal ou noutra altura qualquer.
Experimentem. É fantástico ver os nossos piolhitos com uma carta que lhes é dirigida. Eles adoram.
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Este ano, no jardim de infância onde as piolhas andaram e onde eu continuo a ir dar aulas de Inglês, decidi fazer umas renas com as crianças. As piolhas adoraram a ideia e também quiseram fazer para ter mais um enfeite natalício - mas sem ser na árvore porque "está muito cheia" (sic). Ontem, depois do jantar, pusemos mãos à obra.
Assim, para ter umas renas tão giras, simples e baratas, eis do que precisamos:
- cartolina castanha
- fita vermelha (ou outra cor natalícia)
- missanga ou lantejoula ou pompom
- arames revestidos
- olhos
- tinta brilhante
- cola
Como fazer:
Decalcar a mão da criança com um lápis, recortar e arredondar na zona do punho. Com um furador, fazer dois furos (onde se vai passar a fita para pendurar e onde se colocarão as hastes da rena). Passar o arame revestido e torcer; com dois pedaços mais pequenos, torcer à volta do que já está para formar as hastes. Colar uma missanga na ponta do dedo a fazer de nariz e um olho. Decorar a gosto com tinta brilhante. Deixar secar e pendurar!
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É fazer as calças de ganga, não muito justinhas e muito menos skinny, para as piolhas poderem vestir e despir à vontade e, assim, ir mudando os outfits das respetivas.
Assim, precisei de sobras de ganga, máquina de costura e linha. Depois foi basicamente fazer e bainha e coser a direito ehehehe não ficou nada de especial mas as piolhas ficaram todas contentes. Preferiam leggings mas tendo em consideração o quão difícil é vestir bonecas, lá se deixaram convencer.
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