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Um exemplo real em como não se deve julgar um livro pela capa - nem pelo título. A capa e o livro não deixam antever como ele é bom. É um livro excelente e de uma leitura rica, interessante, com pinceladas históricas da década de 40 do século XX, que não conseguimos pousar de ânimo leve porque apetece continuar a ler. E tem um plot twist incrível.
A história saltita entre os anos 1940s e 2011. Laurel pretende descobrir um segredo (ou segredos...) que a mãe guarda para que possa, agora que já está nos 50s e a mãe à beira da morte, finalmente perceber porque ela, a sua mãe tão boa, tão doce, tão cuidadosa, tão meiga, matou um homem com a faca dos bolos, aquela faca especial. Laurel tinha 14 anos mas nunca esqueceu o que viu embora também nunca tenha culpado a mãe...
Viajamos. Este livro faz-nos viajar dentro da Londres em escombros e da Londres moderna; dentro das casas senhoriais protegidas com fita adesiva nos vidros e sujeitas a requisição civil onde funcionavam os serviços de comunicações do Governo no passado e das ruas cheias de turistas e das universidades com bibliotecas imensas onde não faltam entusiastas no presente; da mãe de Laurel, jovem, e da mãe de Laurel, idosa. É um livro que recomendo muito. Gostei mesmo bastante.
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