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Ninguém esperava que o herdeiro direto do poderoso rei Henry VIII, o seu filho Eduardo morresse tão jovem e, mais grave do que isso, sem herdeiros. Resta, numa Inglaterra conturbada religiosamente, subir ao trono a fanática Mary e depois a teimosa Elisabeth I. Elisabeth não autorizava casamentos das suas aias ou familiares de forma leve, não tolerava ser deixada para segundo plano, não queria casar porque não podia fazê-lo com quem queria e, principalmente, não queria nomear um herdeiro.
Esta é a história de três princesas Tudor que nunca viram o trono, apesar de serem as herdeiras legítimas, sucessoras por direito de Elisabeth. Elas e Mary, Rainha dos Escoceses, todas primas e, a certa altura das suas vidas, todas elas prisioneiras sem razão aparente, por capricho de Elisabeth.
Jane Grey, protestante assumida, é tratada na primeira parte. E deixa, antes da sua morte, a morte a que foi condenada, uma mensagem às suas irmãs.
Katherine Grey ousa casar, sem autorização com um Seymor, de quem teve dois meninos -meninos!!! - com uma linhagem fortíssima Tudor-Seymor, acaba na Torre e dali numa série de casas, como prisioneira. Ela, o marido e os dois filhos.
Maria Grey, segue os passos da irmã do meio e também casa sem permissão da rainha. Acabam, ela e o marido, prisioneiros separados, até que a morte dele dita, mais tarde, a liberdade dela. Quando ela já não é um perigo para a coroa de Elisabeth nem uma ameaça pois é a última princesa Tudor e a rainha ainda tem muito que fazer no que respeita à sua outra prima, Mary, a Rainha dos Escoceses.
É uma leitura extremamente rica, que nos faz viajar até ao tempo dos Tudor e tudo o que rodeia a corte e faz a Londres daquela época. De uma das minhas autoras favoritas, Philippa Gregory, de um dos tipos de romance favorito, romance histórico. Lido em inglês. Muito recomendado, claro.
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