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Qual a linha que separa a ética da evolução científica e genética? Até que ponto, o ser humano pode manipular genes e fazer experiências entre humanos e animais em troca de qualidade de vida, de salvação humana?
O cromossoma 6 constitui cerca de 6% do genoma humano, está relacionado com o complexo de histocompatibilidade (muito necessário, por exemplo, em transplantes de órgãos) mas também é o responsável pelo desenvolvimento e evolução humana. Quer isto dizer que, se transferirmos o cromossoma 6 para um, digamos, bonobo (uma espécie de chimpanzé muito semelhante ao humano), há a possibilidade real de podermos vir a assistir a uma evolução de milhares de anos em apenas algumas gerações...
Ficção? Realidade? As personagens principais, de duas histórias paralelas intrinsecamente interligadas, vão descobrir o objetivo desta experiência e o seu resultado real...

Recomendo. É o tipo de livro que nos prende, nos ensina e nos faz pensar que a ficção pode ser realidade e que talvez não estejamos tão longe quanto isso de experiências deste género, se já se fazem xenoenxertos (geralmente válvulas cardíacas de porco) com sucesso... Fica a recomendação.
"Chomossome 6" de Robin Cook, médico e escritor.

 

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publicado às 21:20

Este ano decidi não correr mais do que o estritamente necessário e, claro está, poupar também no combustível e nas refeições à pressa, fora de casa ou já feitas. Não estamos em época de vacas gordas e, muito sinceramente, estou farta de correr atrás de foguetes e de pagar para trabalhar. O que eu tenho este ano, como professora contratada em horário incompleto, sem acumulação, traz-me tudo aquilo de que eu - e, principalmente, as minhas filhas - precisamos. Os julgamentos que outros tecem a esta decisão conjunta - em família -, não me interessam até porque já diz o sábio do meu marido, pimenta no cu dos outros é refresco.
Assim, apesar de já estarmos quase no final de setembro, ainda estamos a organizar-nos. Os meus níveis de dopamina estão em alta quando se trata de preparar materiais e dar aulas mas muito em baixo quando preciso de tratar de burocracias, coisa que, pois claro, tenho arrastado até à exaustão mas de que não posso escapar. O começo das aulas tem sido tranquilo para todos os envolvidos e desejo profundamente que assim se mantenha. Já temos os nossos horários de atividades extra conjugados (e não me venham cá chatear com as atividades porque, à exceção das aulas de bateria, todas as restantes atividades são em forma de (fisio)terapia), tempo livre para descansar (sim, este ano faz parte das nossas prioridades) e espaço para termos tudo feito sem sacrifícios, sem dramas, sem roubar tempo a outras coisas.
As refeições são mais prazerosas de se pensar e de se preparar, há tempo para as fazer com calma, há até espaço à criação de lanches saudáveis e diferentes do habitual pão com manteiga e iogurte (opção nº 1 das piolhas). O mesmo vale para mim, claro. Continuarei a fazer as habituais marmitas, pois é económico, rápido e um excelente aproveitamento de sobras de refeições. E, na minha hora de almoço, poderei avançar com outras tarefas depois de comer, uma vez, que sobra tempo.
 
Será um ano diferente e exigente, com muitos desafios novos para todos. Eu voltei temporariamente à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (é desta que farei as pazes com os meus demónios do passado :D ) e quero fazer coisas novas na escola, as piolhas já têm ideias fantásticas de projetos para desenvolver e o marido anda entusiasmado com formação nova. E, continuamos a conjugar tudo com a nossa vida familiar, pessoal e laboral.
Setembro tem sabor a janeiro. Aliás, em janeiro não fazemos metade do que fazemos em setembro, igualmente longo, apesar dos seus meros 30 dias. É o mês dos regressos e das rentrées. Espero que sejam bons prenúncios.
 
A primeira semana de aulas foi uma semana intensa. Não tanto a nível de trabalho mas a nível emotivo. Tantas coisas novas e tantas expectactivas e tanta cautela... Mas também tanta coisa nova aprendida e apreendida! Idas para casa a pé; gestão de mochilas, que usam quando e se quiserem; utilização de novas app e plataformas; preparação para um amanhã que ainda dista no tempo mas para o qual já se organizam e tantas ideias boas.
O que nos surpreendeu mais e nos obrigou a ir buscar os babetes delas para colocarmos aos nossos pescoços foi grande, verdadeiramente grande: aprenderam a trabalhar em grupo... em separado, de forma voluntária; cada uma trabalha com uma equipa diferente e foi acordado entre elas, sem sugestão ou imposição dos professores, trabalharem separadas. E, com tudo o que isso acarreta, trabalhar e socializar com os novos colegas, traçar objetivos, atingir resultados - sem a influência uma da outra.
E, para além disso, lidar com o imprevisto de não poderem ir a casa almoçar quando já está tudo planeado e terem de encontrar alternativas extra escola. Acabaram por ir a um pequeno restaurante sozinhas, pela primeira vez, onde fizeram tudo direitinho, incluindo pagamentos e trocos. Até trouxeram o talão - coisa que soube porque, pois claro, acabámos por averiguar, mais tarde e sem elas saberem, como tinha corrido. E ouvimos muitos elogios.
Estou verdadeiramente feliz. Deram um pulo de crescimento em autonomia. Para pais típicos isto tudo serão peanuts mas para nós isto é algo mais do que sonháramos... é um esperado inesperado muito desejado e com um sabor a vitória indescritível. Temos as condições favoráveis para que este "pulo" tivesse ocorrido. E o desenvolvimento e a aprendizagem surgem. E isto vale tão mais e tem tanta importância que não dá para transmitir em palavras.
Elas estão de parabéns, nós estamos orgulhosos e todos estamos a fazer algo bem e bom. E as pessoas certas nas nossas vidas permitem que isto possa acontecer.
 
 
 
 
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publicado às 15:37

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