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Spoiler alert: Não tem nada a ver nem com autismo nem com Covid-19
Voltamos à personagem principal, o médico legista com laivos de investigador forense, Jack Stappleton e a sua esposa (agora diretora do OCME, o Instituto de Medicina Legal de Nova Iorque) que, recentemente recebem o diagnóstico de autismo da sua filha Emma, de três anos e não sabem bem como gerir tudo isso, em especial depois de passarem por algo já tenebroso com o filho mais velho. Infelizmente, o autismo não tem cura e eles aprenderão a lidar com isso. Há referências breves ao estudo muito desacreditado de que autismo é causado por vacinas e que há terapias milagrosas e explica-se sucintamente a possibilidade genética e/ou epigenética do autismo.
Neste turbilhão, ocorrem mortes surpreendentes no metro e, mais tarde, algures em vários países da Europa. Pensa-se numa pneumonia citogénica, semelhante à da epidemia de 1918 e teme-se que o mundo esteja à beira de uma nova pandemia... Acabamos envolvidos numa rede poderosíssima de transplantes de órgãos onde a genética desempenha um papel crucial e onde, mais uma vez, a ética é varrida para debaixo do tapete em busca de mais dinheiro, mais glória, mais respostas rápidas - se possível, contornando a legislação e protocolos legais. E é "a brincar" com a genética que se fazem sabotagens virais sem se pensar ou antecipar consequências... O futuro? Quiçá bem mais próximo do que pensamos (ou antecipamos).
Robin Cook, médico e escritor, publicou "Pandemia" em 2018, sem imaginar que, um ano depois, o mundo entraria em lockdown e o cenário seria bem pior do que o imaginado no livro.
Nota: li em formato edição de bolso porque é leve, prático e, acima de tudo, bem mais barato.
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