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... a colocação de um docente de ensino especial no PIIP a operar na nossa localidade e que acabaraá por trabalhar no Jardim de Infância frequentado pelas piolhas.
Depois deste vergonhoso erro/falha/lapso etc e tal concursal (não consigo compreender como se manda alguém embora para deixar em aberto vagas necessárias de ocupar, embora, nesta fase, já nada me deveria surpreender...), lá fui tentando manter-me ao corrente do processo de colocação de professores para o PIIP e saber o que poderia eu fazer como mãe, encarregada de educação e/ou até mesmo profissional. Juro que me passaram as mais variadas opções pela cabeça, até a de, pedindo ajuda aos meus pais, ingressar numa pós-graduação em Ensino Especial e colmatar as ausências de apoio e as falhas de pessoal em casa! (A ideia não está totalmente posta de parte - eu é que sinto que o meu Tico & Teco andam de costas voltadas a fazer maus contactos neuronais :P estudar de novo iria requerer um cérebro funcional da minha parte eh eh eh)
Bom, anyway, soube que deveria aguardar mais um pouco porque já houve contactos com os docentes que já cá estavam e que está tudo encaminhado para começar assim que seja possível.
Há minutos, recebi um telefonema da Unidade de Cuidados do nosso Centro de Saúde - com estreita ligação às escolas - que me informou que, apesar da colocação de professores para o PIIP estar para breve, ainda teremos que esperar mais um pouco. Perguntou-me se eu tinha alguma questão a colocar ou dúvida a esclarecer. Respondi o que já desabafei aqui acerca da evolução em determinados parametros e retrocesso noutros - nomeadamente a alimentação. Como ainda estamos no início das atividades letivas e há meninos novos no grupo de alunos das piolhas, ainda estamos em fase de adaptação - daí eu ainda não ter recomeçado o meu voluntariado no ensino de Inglês no Jardim de Infância - e, não tenho notado nada que me preocupe nesse aspeto.
As refeições é que têm sido autênticas guerras de força entre educadora + auxiliares vs piolhas... Há pequenas batalhas ganhas mas guerras perdidas...
Se comem a sopa primeiro, já não aceitam mais nada e, para termos a certeza de que ficam bem alimentadas, é quase preciso voltar atrás no tempo e adicionar carne/peixe/pão/etc. para compensar a falta do 2º prato. Se comem primeiro o prato, acham que estão bem com 2 ou 3 garfadas de comida e nem aceitam fruta. Se comem fruta, tem de ser passada/triturada e, muitas vezes, cozida para não oxidar ou azedar (não posso triturar maçã ou pêra crua às 7h30 da manhã para apenas comerem às 9h) e não aceitam comer pão ou bolinhos ou bolachas como lanche da manhã. Mas têm fome se bebem apenas o leite. Não posso forçá-las a mais mal acordem porque não conseguem comer mais do que um pacotinho de leite (e eu igual, por isso, nem pensar em forçar) mas não compensam com um pão 1h ou 2h mais tarde...
E esta ainda é só a parte da relação com a comida e a refeição em si... Nem vou falar do comportamento ou das birrinhas e dos choros e dos vómitos que se seguem por causa do choro e dos meus nervos a estalar... Vou aguardar e tentar que se descubra algo que as faça voltar aos comportamentos anteriores.
A enfermeira que me ligou anotou tudo e ficou de transmitir as preocupações à equipa. E ligarão novamente mais tarde. Até lá, é aguardar.
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