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Até podia escrever sobre um confinamento geral "muito, muito rigoroso" (sic - não o canal, mas uma citação textual) mas com escolas abertas, usando, como argumentos contra e a favor referindo o estado da economia, as ações preventivas de outros países da União Europeia, o colapso do nosso SNS, o medo pessoal, os riscos, etc etc etc.
Não o farei. Toda a gente já leu, em locais bem mais instruídos do que este; pressupõe-se que todos sabem bem o que se está a passar; sabemos que por causa do pecador paga o justo. Também já sabemos - se não sabemos, ficamos agora a saber - que já se fazem "escolhas impossíveis" (sic, de novo) nos hospitais portugueses.
Só tenho a dizer que um aluno que não aprenda a fazer frações no 2º ano não ficará com handicap desse conteúdo para o resto da vida nem os exames nacionais deixarão de se fazer caso as escolas, numa remota e hipotética hipótese, fechem.
Somos todos uns dramáticos e uns mimimis. E sim, a situação está dramática. Mas acho que os mimimis ainda não acordaram. Creio que poucos pararam ainda para pensar que se tivermos um acidente grave no caminho de casa e precisarmos de uma cama ou de um médico ou de um ventilador pode não haver. E nós não temos covid mas sim um fdp de um acidente de viação.
E, por mim, acabou-se esta conversa do confina-mas-não-tudo e ai-meu-deus-a-economia. Há de vir fome e miséria mas se o vírus tivesse surgido há uns 8 anos, acho que passaríamos a fazer como os europeus na 2ª Guerra Mundial e até de urtigas faríamos sopa e dos jardins uma horta.
Tenhamos cuidado, sejamos cívicos, façamos a nossa parte e cumpramos as regras de saúde mínimas exigidas. Um dia de cada vez e vários dias se farão.
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