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O acesso à informação não é vedado, cá em casa. Apesar de não ser bem do meu agrado, as piolhas podem ver noticiários na TV ou ler as notícias online. E o acesso a isto, faz-se logo que se ligam para aceder aos seus jogos online como Roblox e afins. E, não deu para evitar que vissem os destaques de hoje e questionassem e ficassem ansiosas.


À semelhança do que aconteceu na Sibéria - mas menos noticiado, afinal, quem quer saber da tundra a não ser para escavar ouro, diamantes e mamutes -, a Amazónia está a ser devastada há semanas por incêndios loucos, provável e principalmente por causa humana (propositada e/ou descuido) e, em algumas cidades, há nuvens e chuva negras. Sabendo elas - e nós, deduzo eu - que aquela região - bem, como outras, como as zonas polares e as correntes marítimas como a do Golfo no Atlântico, etc etc -, equilibram clima, relacionam ecossistemas e mantêm o planeta relativamente estável a nível de temperaturas, condições atmosféricas, etc etc etc, ficaram preocupadas com as consequências para todos nós, por que não há ninguém para apagar o fogo, como é que os responsáveis não estão presos, etc etc etc. Claro que, o facto de termos vivido de perto - embora não comparável - os incêndios de outubro de 2017, uma coisa acaba por se relacionar mentalmente com outra e desta associação de ideias vêm logo milhares de questões, arfares e ansiedades e tentativas de mudar o mundo. A consciência ecológica que foram desenvolvendo mistura-se e é complicado dar-lhes uma resposta.
Recorri à nossa amiga da A Família Neurodiversa devido ao seu conhecimento mais fidedigno da realidade brasileira (a relação e noção do que é a Amazónia, um pouco como um brasileiro nos questionar sobre a nossa mancha florestal de eucaliptal nas regiões centro) e consegui algumas respostas (mais voltadas para as autorizações de desmatamento e desflorestação em favor de terrenos agrícolas que consegui transmitir-lhes) mas não há resposta possível para o recorrente "E agora? E quem apaga o fogo? E como se recuperam aquelas terras? E o planeta?" .
São as mesmas perguntas que tenho... Sem resposta.

 

publicado às 17:49

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1 comentário

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De Rui Nobre Artista a 24.08.2019 às 14:54

Continuação...Antes de mais um bom dia Sr. Tiago.
À cerca de três anos vi e revi human de Yann Bertrand. Ateriormente conhecia o seu trabalho como activista /ambientalista e fotógrafo , primeiro com o livro a terra vista do céu , depois com o documentário Home, que comprei com enorme prazer (é uma obra prima, devo escrever) e vi repetidas vezes. Mas Human marcou-me profundamente. Lembro-me de ao longo do documentário sentir comoção. Por várias vezes senti um nó na garganta , quer pelos testemunhos dados neste HUMANO, quer pelas imagens avassaladoras de um PLANETA, de uma CASA , que é de todos e que precisa de manutenção urgente. A arrebatadora banda sonora de Armand Amar, torna este documentário ainda mais dramático, mais tocante , mais HUMANO. Por ser um homem de fé , sou também um mergulhador de profundidade como escreveu Tolentino de Mendonça e à bem pouco tempo encontrei um pequeno excerto de uma entrevista ao Cardeal Robert Shara , intitulado Silence , julgo que vem na senda do seu livro, mas que é reveladora dos tempos que correm , tão reveladora que encontrei paralelo com um poema de Alberto Caeiro "Sou da altura do que vejo". É interessante como ambos, separados por décadas de existência , refletem sobre a necessidade de silêncio, a necessidade de se abster de toda a distração de todos os barulhos interiores e exteriores, para sermos e sentirmos o todo, para vermos mais além, para (Como diz Card. Shara ) pensar-mos a vida.
O nosso PLANETA, a NOSSA CASA comum, é única e insubstituível, cada ser que nela habita é único e insubstituível. Vamos a tempo de nos salvar de nós mesmos? Eu como homem de fé acredito que sim " faz tudo como se tudo dependesse de ti acreditando que tudo depende de Deus" Inácio de Loyola. Obrigado.

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