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O acesso à informação não é vedado, cá em casa. Apesar de não ser bem do meu agrado, as piolhas podem ver noticiários na TV ou ler as notícias online. E o acesso a isto, faz-se logo que se ligam para aceder aos seus jogos online como Roblox e afins. E, não deu para evitar que vissem os destaques de hoje e questionassem e ficassem ansiosas.


À semelhança do que aconteceu na Sibéria - mas menos noticiado, afinal, quem quer saber da tundra a não ser para escavar ouro, diamantes e mamutes -, a Amazónia está a ser devastada há semanas por incêndios loucos, provável e principalmente por causa humana (propositada e/ou descuido) e, em algumas cidades, há nuvens e chuva negras. Sabendo elas - e nós, deduzo eu - que aquela região - bem, como outras, como as zonas polares e as correntes marítimas como a do Golfo no Atlântico, etc etc -, equilibram clima, relacionam ecossistemas e mantêm o planeta relativamente estável a nível de temperaturas, condições atmosféricas, etc etc etc, ficaram preocupadas com as consequências para todos nós, por que não há ninguém para apagar o fogo, como é que os responsáveis não estão presos, etc etc etc. Claro que, o facto de termos vivido de perto - embora não comparável - os incêndios de outubro de 2017, uma coisa acaba por se relacionar mentalmente com outra e desta associação de ideias vêm logo milhares de questões, arfares e ansiedades e tentativas de mudar o mundo. A consciência ecológica que foram desenvolvendo mistura-se e é complicado dar-lhes uma resposta.
Recorri à nossa amiga da A Família Neurodiversa devido ao seu conhecimento mais fidedigno da realidade brasileira (a relação e noção do que é a Amazónia, um pouco como um brasileiro nos questionar sobre a nossa mancha florestal de eucaliptal nas regiões centro) e consegui algumas respostas (mais voltadas para as autorizações de desmatamento e desflorestação em favor de terrenos agrícolas que consegui transmitir-lhes) mas não há resposta possível para o recorrente "E agora? E quem apaga o fogo? E como se recuperam aquelas terras? E o planeta?" .
São as mesmas perguntas que tenho... Sem resposta.

 

publicado às 17:49

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18 comentários

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De Manuel da Rocha a 24.08.2019 às 15:22

Creio que foi entre 1995 e 1996, que arderam mais de 500000 hectares da Amazónia, em 60 e tal dias. Milhões de milhões de árvores, fauna e flora ficaram em cinzas. 10 anos depois, a maioria já tinha recuperado para níveis próximos dos antes do incêndio. 
Pior foram os milhões de hectares, tanto do lado do Brasil como da Bolívia, que foram destruídos para edificar cidades e zonas mineiras. Nesses não foi preciso queimarem nada... foi deitar abaixo e "evoluir o espaço". Essa parte continua até hoje (irá continuar muito para lá de hoje) e, nesta última década, mal tem sido notícia. 
Só que os meios de comunicação social só navegam as ondas que aparecem... tal como fizeram notícia dos fogos do centro do país, sem se terem dado ao trabalho de fazer um relato real. (Ver Witness to disaster: Portugal Hellfire, onde é explicado aquilo que os comentaristas e "especialistas" começaram por dizer ser impossível de acontecer) 
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De t2para4 a 25.08.2019 às 19:14

Obrigada pelo seu esclarecimento. Eu já tinha lido algo idêntico. Aliás, em conversa, o meu marido até nos dizia que, já no seu tempo de estudante se falava dos incêndios propositados em busca de interesse de áreas para render - minas, agricultura, barragens, etc. Não é uma estratégia muito diferente do que se faz por cá, a bem dizer. Pena é que, volvidos 30 anos, estas atitudes em nada tenham mudado.

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