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Aquele momento que te faz cair de cu no chão na realidade e em que acordas para a put@ da vida e, indireta e inconscientemente acabas por te esquecer de todas as novas conquistas das recentes semanas (as piolhas a conseguirem comer peixe de faca e garfo e já conseguirem separar as espinhas; o ficarem sozinhas enquanto vou despejar o lixo ou vou à garagem ou ao arrumo; o caminharem corretamente cada vez mais e mais longe a andar a pé; o fazerem - sozinhas - planos para o amanhã...): vês o adulto de quem falavámos no outro dia, o irmão do coleguinha do ATL, os tais que têm ambos autismo, a atravessar a passadeira, e-x-a-t-a-m-e-n-t-e da mesmíssima maneira, com os mesmos trejeitos, as mesmas conversas para si mesmo, os mesmos jeitos, o mesmo andar... que as piolhas.
E sentes uma neura a subir leve, levemente e neve não é certamente. Tão perto, tão "ah, in your face" e tão longe ao mesmo tempo...
Por isso, não; não tenho um acirdar fácil. Tenho o acordar com o um enorme privilégio e uma dádiva mas não algo que seja fácil de fazer. Literal e metaforicamente.
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