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Ora, continuando a nossa experiência de um fim de semana fora. O tempo para escrever não abunda e, infelizmente, ainda não descobri uma forma de passar todos os meus posts mentais para o blog. Vamos à parte 2.
Logo depois do evento Volvo Ocean Race, fomos a Sintra matar saudades, ainda que por uns breves momentos, e acabámos por lanchar e jantar por lá. Uma visita à séria ficou mentalmente agendada para depois. Recapitulámos o que tínhamos planeado em casa:
- passaríamos a noite no hotel (ficámos no Holiday Inn Express Lisbon – Oeiras que reservámos através do site amoma, a um preço super convidativo, com pequeno-almoço incluído. Condições incríveis, higiene e limpeza fantásticas, ambiente muito calmo e tranquilo. Falando com as piolhas sobre tudo isto, para elas, foi o máximo dormir num quarto de hotel e ter um pequeno-almoço tão variado com tabuleiros na mesa).
- aproveitaríamos para visitar os monumentos na zona de Belém de forma gratuita, visto ser o 1º domingo do mês, mas tentaríamos evitar o tempo de espera em filas ou em locais que não dissessem muito às piolhas.
- tentaríamos estacionar numa zona relativamente segura e próxima da área que pretendíamos visitar e almoçaríamos por lá.
No domingo, acordámos cedo com miminhos das piolhas por ser dia da mãe e, pela 1ª vez, vimos que havia pouco trânsito eheheheh nem parecia Lisboa. Chegámos a Belém pelas 8h45, estacionámos no parque ao lado do Monumento ao Combatente e preparámo-nos para visitar o máximo possível a pé.
A 1ª paragem foi em passagem pelo Monumento em si, a que apenas aludi que homenageava todos os soldados portugueses mortos em combate ou funções militares e expliquei que a maioria das placas com nomes e nomes quase sem fim se referia à guerra do Ultramar (o nosso Vietnam, por assim dizer). Não quisemos entrar em muitos pormenores pois esse conteúdo será mais tarde abordado na escola. Referi a importância do respeito pelos locais onde passávamos: tirar fotos e selfies é fantástico e sou totalmente a favor mas desrespeitar túmulos ou invadir áreas fechadas ou interditas é, além de proibido, de uma desconsideração e desrespeito atroz. Vimos gente a tirar fotos em cima do túmulo do soldado desconhecido para ficarem bem ao lado da chama ou em janelas do Palácio da Pena. Visitar sim, respeitar sempre.
Próximo foi a Torre de Belém que nos maravilhou novamente. O Tejo estava em maré baixa, havia um cheirinho fantástico a maresia, não se via ninguém por ali (à exceção de algumas pessoas a correr). Vimos tudo o que conseguimos por fora, analisámos a miniatura e até percebemos a sua importância na saída das naus pela altura dos Descobrimentos.
Dali, depois de vermos o avião alusivo à 1ª travessia aérea do Atlântico Sul por Sacadura Cabral e Gago Coutinho, avançámos para o Padrão dos Descobrimentos, sempre à beira rio, a ver entrar um navio-cruzeiro e passarem os rebocadores, os veleiros, as lanchas. Lá, vimos as figuras em relevo nas laterais do monumento, o desenho do monumento em si, a espada que “segura” tudo e as piolhas correram pela roda dos ventos a identificar os pontos cardeais de que se lembravam.
Atravessámos a rua, pelo túnel, em direção aos Jerónimos, mas não deu para irmos pelos jardins centrais por causa de um evento, mas fomos pelos laterais e ainda vimos patinhos bebés. No Mosteiro dos Jerónimos já havia filas intermináveis e ainda não eram 10 horas. Vimos o exterior e ponderávamos seguir, mas reparámos que a entrada para a Igreja/Panteão estava sem pessoas. Vimos os túmulos de Luís de Camões e de Vasco da Gama, que as piolhas identificaram logo, e a beleza da pedra trabalhada com elementos a lembrar o mar e a natureza. Mesmo na penumbra, é sempre deslumbrante.
Próxima paragem quem adivinha? Pois claro! Ali na zona, tinha mesmo de ser no belo do pastel de Belém! E foi! Mais um deslumbre das piolhas naquela fábrica com ar de café que afinal é um autêntico mundo de salas.
Fomos para o MAAT pelo jardim. Ainda fomos abordados por uma senhora idosa cigana que nos queria ler a sina e afiançou logo que estávamos carregadinhos de inveja. Sorrimos perante o óbvio, mas recusámos, apesar da simpatia (e do desconto do preço que nos fazia) da senhora. Deu para as piolhas ficarem a conhecer a residência oficial do Presidente da República e acharem o máximo ele viver mesmo lá. Na direção oposta à caminhada que encontrámos (algo relacionado com a Dona Estefânia e que associei a maternidade e ao dia da mãe), caminhámos à beira-rio até ao MAAT, passando pelo Museu da EDP. Que vistas deslumbrantes! E o Tejo tão lindo, toda aquela luz… Lisboa é uma cidade extremamente luminosa que parece sempre tão jovem.
Não avançámos mais e decidimos adiar uma visita ao Aquário Vasco da Gama para uma próxima – por causa do estacionamento. Voltámos para trás sempre à beira-rio, a aproveitar toda aquela luz e sol e maresia. Eu aproveitei para rever alguns dos monumentos e as piolhas para os conhecer – ainda que fosse só pelo exterior. Mais tarde, numa altura menos movimentada e com menos calor, faremos o mesmo percurso, mas a visitar o seu interior e até alargar para o Museu de Marinha, Museu dos Coches e afins.
Chegámos cansados ao carro mas com aquele cansaço bom de quem gostou do que fez e viu. E decidimos, sem mais nem menos, regressar a Sintra.
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