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#3/2023
5*
Leitura muito pesada e que nos toca no coração, que nos comove e que nos faz pensar que tipo de humanidade é, afinal, o ser humano. Joana Amaral Dias faz aqui um levantamento dos psicopatas portugueses mais conhecidos. Sim, porque Portugal também teve a sua dose, senão, relembremos: o violador de Telheiras, dos finais dos anos 90; o rei Ghob do castelo dos horrores, do início dos anos 2000; o triplo assassinato das irmãs numa aldeia de Braga na passagem do milénio; o cangalheiro da praia de Fortaleza, no Brasil; o serial killer GNR de Santa Comba Dão; o estripador de Lisboa; a matricida; a última condenada à morte por terras lusas, etc. - são 13, num total de horror e perversão.
Apesar do conteúdo, a leitura flui, ou porque as memórias de termos ouvido ou visto algo sobre o crime nos noticiários ou porque a proximidade geográfica o fazia ouvir ou porque se quer saber mais sobre o que possa ter motivado aquela pessoa a cometer tamanhas atrocidades.
Pessoalmente, este livro está ao nível de episódios de uma série policial ao estilo Criminal Minds. A grande e cruel diferença é que todos estes crimes são reais, foram cometidos, passaram-se na vida real. Atrozmente, cruelmente, a sangue-frio, sem consciência ou arrependimento. Psicopatas, portanto.
Recomendo, com cuidado.
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