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Fomos.
Metemo-nos no carro e fomos. Mesmo a chover torrencialmente, por estradas semi-desconhecidas - de que a memoria já me falha e muito -, a ver cada vez pior ao longe - esqueci-me dos óculos em casa -, já a ficar escuro. Conduzimos por algum tempo, pouco, o suficiente para nos apercebermos do que nos rodeia. E de estar tão atenta que até o corpo fica hirto. Mas de olhar em redor e apercerber-me de que já nem me lembrava de como algumas paisagens são tão bonitas...
Durante a viagem, conversamos muito. De desejos presentes que poderão não ser concretizados, de chamadas de atenção para o rio que nos acompanhava, de planos para hoje, amanhã ou num futuro muito próximo, de vontades que temos em fazer coisas diferentes, de coisas triviais pois o que importava era irmos conversando. Sobre tudo e sobre nada. É bom conversar com as piolhas.
Fomos ter com o pai, apesar de termos passado a manhã com ele. Porque nos apeteceu e porque temos todos os motivos e mais algum. Porque sim.
E, no regresso, depois de já termos falado com o avô e avó maternos (porque temos uma avó materna que teve que fazer, durante muito tempo, papel de mãe e de pai), achámos por bem que merecíamos ir jantar fora, numa de programa de mulheres. Saiu uma pizza fantástica que desapareceu enquanto o diabo esfregou um olho. E metemo-nos no carro, de regresso a casa. E enfiámo-nos as 3 na banheira para banhos quentinhos, seguidos de pijama quentinho e confortável.
Porque estes pequenos mimos sabem pela vida e curam a alma.
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