Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
E, assim, de forma extremamente simples, lúdica e clara, as piolhas aprenderam o básico da numeração romana. Com um relógio de sol fantástico, perto da marina da Figueira da Foz, de olhos postos na conjugação de pedras da calçada com espreitadelas ao sol para ver onde faria incidir uma ténue sombre (visto que estávamos no pico do dia), a "aula" improvisada foi um sucesso.
A correr do I que significa 1, a juntar todos os I até perfazer um III que quer dizer 3, lá descobrimos um erro no 4 que estava marcado como IIII quando deveria estar IV. E expliquei que, um I antes de outra letra era para se fazer uma subtração, depois era para fazer uma soma. Depois de saber que o V é um 5, o resto foi canja até ao X, que é 10. Saber a tradução de VIII e de IX para números já foi na boa e queriam era correr ainda mais para chegar ao XII e ter o relógio completo.
No final foi ver que horas eram. A sombra tão direitinha parecia mesmo um ponteiro que oscilava (estava vento ou não fosse essa uma das maiores características da Figueira) entre a I e as II. Foi depois necessário falar da mudança de hora (algo do género: estes relógios existiam antes do acordo mundial de mudança de hora, por isso, temos que adiantar ou atrasar a hora que marca no chão para a hora que os nossos relogios atuais marcam - nada de mais explicações).
As letras L, C, D, M e traços e combinações ficam para uma outra altura, para um outro local.
A verdade é que, entre brincadeiras, a pouca vontade de caminhar - a pé... que raio de mania esta de os humanos terem que se deslocar prioritaria e maioritariamente a pé para tudo... se dependesse delas, não o fariam de boa vontade - desvaneceu-se num instante. E até a verificação da maré baixa pelas marcas da água no cais e visibilidade de imensas algas e mexilhões ficou, subitamente, muito mais interessante!
---------------- Estamos também no Facebook --------------------