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Acaba por ser um regresso geracional: o da mãe e o das piolhas. Com importâncias diferentes, com paixões diferentes, com objetivos diferentes, mas no mesmo caminho e, este ano, ate na mesma escola (pelo menos, para já).
A nossa preparação envolve uma logística em que todos têm que colaborar.
Regresso às aulas das piolhas:
O 1º passo foi verificar o que poderia ser reaproveitado do ano anterior e, mesmo que não seja utilizado este ano letivo, possa servir mais tarde. Como esperava, sobrou imenso material que aproveitei já e reaproveitarei no seu devido tempo:
- canetas de feltro que usaram durante todo o verão para os seus desenhos;
- lápis de cor quase novos que subsituirão os atuais que estarão diminutos no final do 2º período;
- lápis de cera ainda novos que servirão quando forem pedidos (para já estão guardados);
- como as piolhas quiseram uma mochila nova (SportZone Outlet por 0,80 € - sim, leram bem, oitenta cêntimos), as do ano anterior, que estão novas, estão guardadas para anos vindouros;
- estojos a uso (este ano não usarei o sistema de ter tudo a molho numa caixa mas sim um estojo para cada tipo de material, já que, estojos é coisa que não falta nesta casa, nem sei bem porquê)
- material de escritório (ainda tenho caixas de material do tempo em que tive um centro de explicações, por isso, siga)
- cadernos por acabar que serão utilizados nas férias para rever matéria e fazer exercícios extra.
O 2º passo foi, a pedido das piolhas, imprimir as etiquetas de identificação com os motivos desejados (poneis, claro). Optei por colocar além do nome, também a turma e o ano letivo.
O 3º passo é simples de imaginar: etiquetar tudo e mais alguma coisa, escrever os nomes delas em todos os lápis/canetas/afias/etc com caneta de acetato fina, identificar estojos e mochilas.
O 4º passo é concebido pelo pai: abrir a mesa da cozinha, munir-se de material variado (régua, tesouras e película autocolante) e encadernar todos os livros que ainda dão a módica quantia de 20 manuais no total, sem contar com o dicionário.
O 5º passo é, então, rever a lista de material e verifcar se está tudo em ordem e colocar tudo nas mochilas.
O 6º e último passo é comigo: atualização de dados (costumo fazer-lhes uma entrevista antes de cada ano letivo e colar no seu caderno de articulação) e algumas considerações acerca da sua evolução (ou não) durante os meses de pausa letiva.
Et voilà, está tudo pronto para o grande dia. Só falta fazer um pequeno porta-chaves dos poneis escolhidos pelas piolhas para diferenciar as mochilas (e são giríssimas ou não?)
Regresso às aulas da mãe:
O 1º passo é acreditar que vai mesmo regressar às aulas, ainda que com um horário miserável e um ordenado para lá de miserável, e, a todo o custo, encontrar um part-time para as manhãs.
Depois de me regozijar, porque fico obviamente feliz por dar aulas!, tenho de me organizar e, ao contrário do ano anterior que ainda cedi à tentação, este ano, não irei comprar absolutamente nada.
A grande mudança vai ser a nível de papelada. Tudo o que eu fizer (identificação dos alunos, avaliação, sumários, etc.) será no meu computador e não terei nenhuma versão em papel.
Para as reuniões e restantes burocracias, usarei cadernos que por cá tenho bem como lápis e canetas (do tempo em que ainda ia a ações de formação de editoras).
A fazer investimentos em materiais, só em manuais ou material informático.
E pronto, também está feito.
O grande truque para se conseguir poupar algum dinheiro na rentrée escolar é mesmo verificar o que pode ser reaproveitado, ir fazendo compras de material de desgaste ao longo do ano (aproveitando promoções e descontos), fazer em casa em vez de pedir para fazer (impressão de etiquetas de identificação, plastificações, etc), tratar bem o material para que este dure (lavar mochilas/estojos/lancheiras, verificar fechos e ver se compensa mandar arranjar ou comprar novo, etc.), reaproveitar sobras de lápis ou canetas para usar em casa e utilizar o material novo na escola. São alguns exemplos que nos permitem alguma flexibilidade cá em casa.