Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]




Pões o cinto ou tenho de me zangar?

por t2para4, em 15.11.18

Contexto: há uns anos fui a uma reunião de pais/mães de crianças com PEA. Saí de lá podre. A certa altura, uma mãe dizia que não conseguia controlar o filho de 2 anos porque ele gritava e esperneava quando o punha na cadeirinha. Então, para evitar isto, a senhora deixava-o ir sem cintos, apenas e somente sentado. Como o menino tinha "problemas", coitadinho, deixava-o ir... Fiquei escandalizada, horrorizada, chocada, estupefacta. Nunca mais me meti em ajuntamentos desses. Prefiro ser "autista" também. As minhas filhas são crianças. São tratadas como as outras crianças, independentemente do seu autismo.


Hoje, à minha frente, ia uma carrinha mini-van com crianças. Uma delas ia à solta dentro do carro a fazer o que bem queria e ainda lhe sobrava tempo. Ninguém parou para a sentar e colocar os cintos (ou fazer como eu: ou te sentas e pões os cintos ou estás aqui estás a levar no focinho e ai de ti que eu sonhe sequer que mexeste nos cintos). E lá ia a criança aos pinotes dentro do carro, a passar de lugar em lugar sem questionar, e o carro sem parar.


Meus senhores e minhas senhoras: a maternidade/parentalidade não é uma democracia, as crianças não mandam nem têm quereres, as regras são para cumprir e até a parvinha da Dora, a Exploradora sabe que a segurança vem em primeiro lugar. Isto não é parentalidade assim e assado; é irresponsabilidade pura e dura.

 

 

 

 

---------------- Estamos também no Facebook --------------------

 

publicado às 18:21

Direitos Reservados

Algumas das fotos publicadas neste blog são retiradas da Internet, tendo assim os seus Direitos Reservados. Se o autor de alguma delas discordar da sua publicação, por favor informe que de imediato será retirada. Obrigada. Os artigos, notícias e eventos divulgados neste blog tem carácter meramente informativo. Não existe qualquer pretensão da parte deste blog de fornecer aconselhamento ou orientação médica, diagnóstico ou indicar tratamentos ou metodologias preferenciais.


1 comentário

Imagem de perfil

De amarquesademarvila a 15.11.2018 às 18:35


Haja alguém com discernimento, caramba! 
Parabéns pelo post. Às vezes julgo-me uma ave rara porque não deixo (nem nunca deixei) as minhas filhas fazerem o que lhes dá na real gana, há regras, sempre houve. E, se há regras que podem ser quebradas numa excepção, há outras que não são negociáveis nem nunca serão e o exemplo que dá é uma delas.
Por esses motivos é que fujo, como o diabo da cruz, de grupos de mães... umas santas todas, os filhos coitados é que têm um problema (hoje li uma que não conseguia pôr soro no nariz da criança porque ela não deixava... então queria dar-lhe um medicamento qualquer em substituição... santa paciência)... Não sou uma mãe perfeita, não existem, erro muito, é certo, mas as regras e o saberem quem manda não é questionável!
Não há cá democracias! Também não há ditaduras, entenda-se! Há um equilíbrio em que a última palavra é a dos pais.
Um abraço 

Comentar:

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.



Mais sobre mim

foto do autor







Parceiros


Visitas


Copyright

É proibida a reprodução parcial/total de textos deste blog, sem a indicação expressa da autoria e proveniência. Todas as imagens aqui visualizadas são retiradas da internet, com a excepção das identificadas www.t2para4.com/t2para4. Do mesmo modo, este blog faz por respeitar os direitos de autor, mas em caso de violação dos mesmos agradeço ser notificada.

Translate this page


Mensagens