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Quase, quase...

por t2para4, em 16.07.23

Pode ser uma imagem de 3 pessoas e texto que diz "SOMERSBY ERSBY POPO"

 

Ainda não estamos de férias, embora ansiemos quase desesperadamente por elas...
Eu ainda estou de serviço, as piolhas ainda estão em estágio profissional. Mas, apesar do trabalho, vamos tentando passar a mensagem subliminar de que, brevemente, estaremos na fase do não fazer nada, do não ter planos, do dormir até apetecer e quando apetecer. Por isso, abundam os pratos de verão, as bebidas, os gelados, os filmes até mais tarde, os ensaios de bateria para a audição (um misto de prazer e trabalho), as saídas (com ou sem elas, porque, nesta fase já atendemos aos seus pedidos), as aprendizagens de autonomia (que, aqui, envolvem culinária, domesticidades, idas a lojas e serviços, home office - dá para uma publicação, noutra altura).
A ordem é descanso, quase absoluto. E a ordem vem do médico e da terapeuta: nada de estudo, férias para serem férias, descanso à seria (espero que seja só mesmo descanso mental pois tenho algumas tarefas ainda em mente) e relaxar mesmo.
Para já, um dia de cada vez e usufruirmos em família de momentos bons das mirins cá de casa.
 
 
 
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publicado às 22:43

As irmãs

por t2para4, em 30.05.23

"E elas dão-se bem?"
Tentámos e esforçámo-nos muito e ainda hoje reforçamos que devem ser sempre as melhores amigas uma da outra, até porque, ninguém as compreende e entende tão bem como uma à outra. Claro que nem tudo são rainbows and butterflies - elas pegam-se forte e feio, como qualquer irmão, em qualquer relação saudável. Estranho seria se não o fizessem e eu, certamente, escreveria sobre isso :)
O engraçado é mesmo a relação de parentesco e de amizade que têm. Já saem juntas, sem os pais. Incentivamos a que o façam e até damos dicas de onde ir e do que podem fazer. Não são muito dadas a saídas à noite, com demasiados estímulos e barulhos, nem são moças de ficar a fazer sala depois de tomar um café. Ir almoçar a casa de alguém ou a um restaurante é mesmo isso: comer. E comer não é fazer sala e estar na converseta. Sinceramente, acho isto o máximo. Não dão prejuízo à casa :D
Trabalhamos cada vez na sua autonomia. Não somos de proibições tolas nem de medos absurdos e, nesta fase em que confiamos cada vez mais no que já são capazes de fazer, não faz sentido não as deixarmos dar as suas cabeçadas. Até porque, em comparação com alguns dos seus pares, são até bastante maduras para a idade e não deixa que os seus comprometimentos as impeçam de avançar.
Começamos a notar, subtilmente, uma diferença nos seus gostos: as preferências musicais mais alternativas numa e mais puras noutra; as roupas mais à millenial numa do que na outra que opta por coisas bem menos skinny; nuns dias é para serem totalmete diferentes e noutros quase iguais como gotas de água; os interesses que parecem começar a divergir e trazem outra riqueza à partilha uma com a outra; a seriedade e a criatividade com que encaram os desafios... São gémeas idênticas sim, mas tão diferentes.

"E dão-se bem contigo?"
Que remédio :P não sou a melhor amiga delas - nem faço questão, pois esse não é, de todo, o meu papel - sou a mãe delas e ajo como tal. Mas temos muitos e bons momentos de cumplicidade: quando fazemos spas capilares caseiros ou estamos no telemóvel a escolher roupas para adicionar a um carrinho que nunca será levado até à compra final ou quando combinamos saídas, por muito simples que sejam, ou quando pensamos em jantares simples que envolvam massa quando o pai está nos turnos da tarde ou quando cantamos em altos berros no carro ou até, ainda que, às vezes, com má vontade, vamos ao ioga juntas ou rimos muito com disparates que vemos no TikTok.
E, claro, também se dão muito bem com o pai. Aliás, até têm um nickname para ele que eu acho o máximo. São de uma espontaneadade muito grande com ele e confiam. E isto, a confiança que têm em nós e o saberem que podem SEMPRE contar connosco, são uma segurança enorme para elas e para nós.
Não fazemos muitos planos a longo prazo até porque, após tantos anos a levar um dia de cada vez, planear a médio e longo prazo parecem coisas muito difíceis e irreais de se fazer. Mas temos algumas ânsias que desejamos que se cumpram.
Para já, vamos vivendo um dia de cada vez, preparando-as o melhor possível para um amanhã. Depois se verá.

 

 

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publicado às 14:03

A partir do momento em que não tivemos mais serviço para fazer nas escolas, eu e as piolhas, dedicámo-nos ao descanso e a outras atividades. Precisamos, merecemos e é-nos muito necessário. Porque, sem culpas, é preciso parar para recuperar e isso não é desistir, é descansar para continuar.


Então, se não trabalharam nem estudaram, que fizeram?

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- mantivemos as aulas de bateria, natação e ioga e a mãe fez gazeta (lá calha, e, sinceramente, essa coisa dos semestres dá-me cabo da cabeça, portanto, a mãe fez gazeta e esteve com as filhas)
- cuidámos da gata que ficou doente, com muitos cuidados, até ter recuperado por completo
- fizemos atividades de Páscoa, programadas inteiramente pela tia
- dedicámo-nos à séria a uma spring cleaning em que nem os edredões de inverno escaparam
- mudámos algumas coisas em casa - ora, não servissem as limpezas profundas também para isso -, doámos muitas coisas e exterminámos outras tantas (como diz uma amiga nossa)
- a mãe leu muito: enquanto esperava pelas piolhas, pelas máquinas de lavar, à hora da ceia; nós desenhámos como se o mundo dependesse disso
- comemos imenso pão (ai mai godji, tanto pão que se comeu nesta casa, nestes dias), com tulicreme, manteiga, chocolate de avelã - you name it. E panquecas, que a E. já aperfeiçoou a sua técnica e agora não quer outra coisa
- experimentámos pizzas à la nossa moda com ingredientes inesperados e jantares improvisados que lembravam pequenos-almoços ingleses
- atualizámo-nos em relação a séries
- vimos flores, tirámos fotos, tentámos fazer coisas novas, íamos estragando a plastificadora e ficámo-nos pelo que é simples
- voltámos a tentar conduzir e fazer manobras simples
- repetimos rituais em lugares sagrados, mesmo não sendo religiosas, mas sempre com respeito e saber-estar
- fomos a festas
- pegámo-nos como se pegam os irmãos e ouvimos ralhetes dos pais
- dormimos até mais tarde e a mãe fez sestas
- voltámos a jantar em tabuleiros nos sofás da sala (com muuuuuito cuidado)
- apanhámos secas porque a mãe assim o exige e porque parece que a vida real também
- houve cenas de gaja com cera por todo o lado, pinças e vernizes

No fundo, fizemos imenso mas nada relacionado com a escola. E, no fundo, sabia bem mais uma semana...

 

 

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publicado às 15:34

Aceitar a mudança

por t2para4, em 27.03.23

Saímos de um grande comprometimento em várias áreas para uma funcionalidade que jamais imagináramos. E, por isso, por todo o caminho percorrido e por todas as pessoas que se cruzaram no nosso caminho e que contribuíram direta ou indiretamente para este estágio, sou grata.
Habituámo-nos a viver em constante planeamento, antecipação, preparação, correria, sobressalto com os sentimentos semelhantes a gráficos de medição de tremores de terra, misturando angústia, ansiedade, dor, felicidade, orgulho, cansaço, esperança, desalento, raiva, amor e o que mais se possa imaginar, várias vezes ao dia, várias vezes ao mesmo tempo, até!
Agora, estamos noutra direção. Os desafios brutais que nos eram exigidos - e às piolhas muito mais - há uns anos, não são comparáveis ao que vivem(os) agora. Estão cada vez mais autónomas, funcionais, independentes e com algumas ideais do que as espera no amanhã ou do que idealizam fazer. Já conseguem, ainda que com algum custo, reagir funcionalmente a imprevistos e contornar algumas dificuldades, já fazem as suas escolhas (a nível pessoal, escolar, familiar).
Então e agora? Agora é tempo de, como diz a minha terapeuta, aceitar a "normalidade" - seja qual for a definição que lhe atribuemos - e viver estes momentos que nunca conhecemos, aproveitar esta evolução tão boa, sermos uma família sem o constante alarido do desafio a bombar adrenalina feito parvo. Está na altura de acalmar, respirar, aceitar a mudança (boa) e começar um novo ciclo. E eu desejo muito, muito, muito este novo ciclo. (e saber como lidar com ele, também).

 

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publicado às 12:41

Falemos da perda

por t2para4, em 25.10.22

São duas irmãs com 15 anos. Mas podiam ser três.
E podiam ter, agora, um (ou mais) irmãos com metade da idade.
Não correu bem. E não se fala muito disso com os outros e, quando se fala, é rapidamente desvalorizado ou remetido para a toxicidade.
As piolhas tiveram sempre uma bolsa vazia por companheira até à hora do parto. A placenta mostrou esses sinais (eu vi a placenta e as bolsas), as ecos mostravam sempre um "espectro" por ali. Talvez, por algum desígnio que eu desconheça, me (nos!) tenha sido poupada a luta de trigémeas autistas. Não sei. Todas as bolsas unidas à mesma placenta, logo, seriam trigémeas idênticas. Não vingou. Aceitei, magoou, questiono-me ainda hoje se, teria, de facto sido assim, se e se e se e se...
Em 2016, uma gravidez não planeada e surpreendente que acabou descoberta porque houve uma interrupção espontânea que levou a essa descoberta. Não vou falar dos pormenores das dores físicas, das hemorragias (e respetivos "acessórios"), nem do quão mal andava a minha cabeça nessa altura. Gravidez química? Aborto espontâneo porque sim? Sequelas não ficaram, mas, ainda dói.
Ouvi coisas horríveis e levei com todos os clichés que se possa imaginar.
Se calhar, não tinha que ser. Seja lá quem determina essa decisão. Haverá alguma razão? Alguma causa? Algum tipo de "poupar a sofrimentos maiores"? Teria sido eu menos presente para as piolhas caso tivesse vingado? Teria eu imposto a neurodivergência das piolhas a esse irmão? Seria talvez ele ou ela próprio/a neurodivergente? Se e se e se e se...
Estou bem resolvida em relação a isso e recuso-me a assumir culpas do que quer que seja porque não fiz absolutamente nada de errado. E nem o marido E nem as piolhas.
Mas é preciso normalizar a perda. E é preciso normalizar o falar-se desse assunto sem recebermos bocas foleiras intrometidas (não importa se a família tem casos de deficiência ou é já numerosa ou tem uma casa pequena, ninguém tem nada a ver com isso) e não romancear a perda. Dói perder com 1s, dói perder com 20s ou com 40s. Dói sempre e é incomensurável sentir essa dor. Não comparemos nem desvalorizemos. Falemos é desse assunto sem pudor e sem menosprezar a perda.

 

 

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publicado às 15:20

Basta.

por t2para4, em 27.06.22

Ao longo destes anos, quase desde que nasceram, tenho verificado determinadas atitudes e comportamentos que tenho feito um esforço para ignorar. Mas, como tudo tem um limite, o meu também foi atingido e estou verdadeiramente cansada, do género exausta.
Não temos que provar nada, as piolhas não têm que provar nada, as minhas filhas não têm que provar nada a ninguém - a não ser a elas mesmas.


A maioria dos nossos familiares e alguns conhecidos tem vergonha delas, da sua deficiência. De nós por acréscimo porque elas são a nossa prioridade. São as miúdas estranhas, que não estão interessadas em conversa da treta ou em falar do tempo, que têm interesses específicos (caramba! Elas estão, neste preciso momento, com o pai a tirar um curso de programação na Coursera!!!), que falam inglês fluentemente como nativas e que não têm noção de que as pessoas são, na sua maioria, parvas. Nós somos os pais que se sacrificam por elas e as coloca em primeiro lugar e não desiste de se reinventar para que elas sejam cada vez mais autónomas, independentes e felizes.


Ainda não percebo qual a vantagem de todos checkarmos os mesmos quadradinhos nas tabelas de desenvolvimento; ainda não percebo porque temos todos de pender para o mesmo lado; ainda não percebo porque incomoda tanto que a divergência exista; ainda não percebo porque temos todos de gostar das mesmas coisas; ainda não percebo porque a diferença continua a incomodar tanto; ainda não percebo porque temos de estar na corrida dos ratos do timing de desenvolvimento.
Não me importam as grelhas, não me importam as opiniões alheias, não me importam os outros. A família que somos, quem nos quer por bem e nos aceita t-a-l e q-u-a-l como somos, é autossuficiente.
Não temos nada a provar a ninguém. Lamento que incomodemos os demais. Não, não lamento. Quem não gosta, põe no bordo do prato. Somos como somos e nós aceitamo-nos assim, não precisamos do aval de terceiros.

 

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publicado às 20:38

Aos que:
- céticos, sempre nos disseram que nunca iríamos dar certo ou conseguir ou ultrapassar;
- condescendentes, nos dizem que "isso não é nada", "são coisas da vossa cabeça", "há bem pior";
- embaraçados, sentem vergonha de terem uma relação mínima connosco;
- desistentes, nunca acreditaram no sucesso académico delas;
- ausentes, nunca estão por perto, não querem saber de nós, não dão notícias, não se interessam pelo que fazemos, não ajudam;
- bullies, fizeram a vida negra das piolhas;
- cínicos, sorriem pela frente e maldizem por trás;
- críticos, sempre opinaram sobre tudo e sobre nada mas nunca se chegaram à frente e disseram "ora, como podemos ajudar" ou, mais simples ainda, "respeito a vossa decisão";
- maldosos, ainda estão na Idade da Pedra e não mudam de mentalidades porque, enfim, o cérebro ainda não evolui nesse sentido;
- incapazes de se colocarem no lugar do outro, não sabem minimamente o que é empatia;
- sobejam e só chateiam...


... Nós conseguimos. Nós ultrapassámos. Nós evoluímos. Nós somos uns pais do c@r@lho. Nós somos fortes. Nós somos vencedores. Nós somos capazes. Nós somos sobreviventes. Nós somos empáticos. Nós batalhamos. Nós aceitámo-nos. Nós somos nós.
As piolhas são as miúdas mais incríveis que já conheci. Elas são extraordinárias. Elas aceitam toda a deficiência sem questionar valores de uma vida. Elas são grandes. Elas são empáticas. Elas têm valores. Elas conseguem. E não deixaremos que ninguém - ninguém mesmo - venha alguma vez questionar seja o que for. E se, na eventualidade de não conseguirem, em que é que isso afeta o mundo? Em nada. Por isso, let it be.
Elas são umas filhas fenomenais e nós temos um orgulho imenso nelas. Esta é a minha família. E eu continuarei a ser como sou.
Ponto final.

 

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publicado às 17:21

O que raio aconteceu à minha mãe?

por t2para4, em 10.12.21

Pais antes de serem avós, nos anos 1980 e 1990:
- Está chover muito? Leva o o chapéu de chuva e estas botas para trocares se tiveres os pés molhados. Amanha-te.
- Vais a pé porque não vou pedir nada aos vizinhos.
- Ficas em casa com a tua irmã, não abrem a porta a ninguém, cuidado com o fogo quando forem aquecer o leite, eu vou à vila (são 3km para ir e 3km para voltar, feito a pé, na altura. Ah, eu tinha 7 anos e a minha irmã 4)
- ao sábado de manhã limpam a casa
- televisão só quando eu disser. E só às horas xxx e yyy.
- Tá na mesa é para comer.
- Vai mas é estudar que se tiveres negativa levas uma malha.


Pais depois de serem avós, nos anos 2010 e 2020:
- vais dar isso para as meninas comerem? (cara de espanto)
- Elas vêm a pé para casa, sozinhas, coitadinhas? (ar sofrido por as netas caminharem 500m)
- Vão ficar sozinhas em casa até vocês chegarem? Elas que telefonem para a avó se precisarem de alguma coisa (dor na voz)
- queres que o avô as vá buscar? Está a chover tanto (uma chuvita parva, não uma tempestade)
- puseste as meninas a aspirar o quarto? Ah muito bem (mas nada convencida)
- Deixa-as lá ver televisão (ou ir ao tablet ou ao telemóvel ou ao computador). Assim também se distraem.
- Já estudaram muito, vá, agora também podem fazer uma pausa.
- Não batas às meninas (como se um enxota moscas fosse um atentado à integridade física).


O que raio aconteceu à minha mãe???

 

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publicado às 11:45

Não consigo dormir, estou ansiosa com o futuro

" – Não consigo dormir, estou ansiosa com o futuro”, dizia-me ela, a medo, meio ensonada. Tinha sono mas não conseguia dormir. Não era a escola nem os testes nem as questões de aula nem os colegas que a impediam de dormir, era o futuro. E eu perguntava-lhe:

O futuro como?” e ela, receosa, baixinho respondia:

“ – Como vai ser quando tu…?” e fazia o gesto para cima, com o dedo indicador. Percebi de imediato e achei melhor evitar a piada parva que me veio logo à cabeça e assumi:

-Quando eu morrer?”.

Sim”.

Respirei fundo.

Oh filha, eu não vou a lado nenhum nos próximos tempos, tenho muito que fazer, mas isso faz parte do ciclo da vida… Nascemos, vivemos, morremos… Mas não tens de ficar preocupada, eu e o pai estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para que tu e a mana sejam autónomas e independentes e fiquem bem, sem nós, um dia”.

Veio um abraço forte.

“Calma, está tudo bem, não tens de ter medo, ok? É normal pensarmos no futuro mas vamos levando um dia de cada vez, pode ser?”

Os receios foram mandados lá para longe, o sono veio e o dia seguinte foi um novo dia. Não podemos fazer promessas que não conseguimos cumprir mas, a verdade, é que a nossa hora não a sabemos. Até lá, resta-nos viver e assegurar que estaremos cá a tentar dar o nosso melhor, um dia de cada vez.

“ – Quando fizermos 18 anos temos de sair de casa?”.

Sorriso.

“- Não, claro que não. Podem ficar até quando precisaremNão dá é para vivermos todos com os vossos namorados porque não temos quartos para todos”.

 – Ewwww!!! Não pensamos nisso! Mas depois ajudam-nos a escolher coisas para a nossa casa? Como os móveis e assim?”

Lá as sossegámos, afiançando que estaremos sempre do seu lado e que podem e poderão contar connosco para qualquer coisa. E que a nossa casa será sempre a sua casa, de portas abertas e com colo à disposição.

É que, às vezes, pensamos no futuro e não sabemos bem como será…”

Sabem que mais, piolhas?, nem nós… Mas estamos aqui.

 

in https://uptokids.pt/estou-ansiosa-com-o-futuro/ 

 

 

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publicado às 23:19

Dia da Família

por t2para4, em 15.05.21

Diz-se que hoje é o dia da família.
Há uns anos, na biblioteca escolar da escola primária das minhas filhas, descobri este livro. E fiquei rendida.
A verdadeira definição de família está aqui, em "Livro da Família" de Todd Parr e que podem ler e ver e saborear neste slide-share:

https://pt.slideshare.net/Gloritcha/o-livro-da-famlia-55143026

 

O-Livro-Da-Familia.jpg

 

 

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publicado às 13:38

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