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Sei o que fizeram este Verão

por t2para4, em 07.09.21

São iniciativas que já contam com muitos anos e foram mudando de nome ao longo do tempo mas que eram, nos anos 80 e 90, "Ocupação de Tempos Livres" e agora são "Estágios". Destinados a jovens, geralmente dos 14 aos 18 anos, estes programas eram uma excelente mais-valia nas férias grandes para aprendizagem de algo novo, promoção da autonomia e uma maneira de tirar muitos de nós de casa para fazer algo útil.
Este ano, porque a idade permitiu, as piolhas participaram neste tipo de programas, durante as férias de verão, por duas semanas. Este programa, em particular, pretendeu possibilitar aos inscritos a oportunidade de ocuparem o seu tempo livre em ambiente de trabalho real, onde foram valorizados aspetos com a assiduidade, empenho, dedicação e responsabilidade, permitindo a aquisição de competências que venham a ser úteis para a sua vida adulta.
Se o primeiro dia foi passado a limpar livros e não foi a atividade favorita delas, os restantes foram bem melhores e trouxeram as aprendizagens que pensávamos serem alcançadas. E mostraram a possibilidade de que é possível "trabalhar" em contexto real e o que esperar de quem orienta e de quem executa. Cresceram elas e crescemos nós.
As férias são excelentes para muitas atividades e esta é, sem dúvida, uma a repetir. Há tempo para tudo. Setembro pode ter tudo a ver com (re)começos mas agosto foi um mês de crescimento e de aquisição de novas competências. Um começo diferente numa época do ano diferente - ou não fôssemos nós dados à diferença.

 

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publicado às 16:06

Todas as informações acerca da palestra estão disponíveis no site abaixo:

www.floortimeconf.com

 

Em que consiste o método/abordagem Floortime?

A abordagem Floortime é um modo de intervenção interativa não dirigida, que tem como objetivo envolver a criança numa relação afetiva. Os seus princípios básicos são:

- Seguir a atividade da criança;

- Entrar na sua atividade e apoiar as suas intenções, tendo sempre em conta as diferenças individuais e os estádios do desenvolvimento emocional da criança;

- Através da nossa própria expressão afetiva e das nossas ações, levar a criança a envolver-se e a interagir connosco;

- Abrir e fechar ciclos de comunicação (comunicação recíproca), utilizando estratégias como o «jogo obstrutivo»;

- Alargar a gama de experiências interativas da criança através do jogo;

- Alargar a gama de competências motoras e de processamento sensorial;

- Adaptar as intervenções às diferenças individuais de processamento auditivo e visuo-espacial, planeamento motor e modulação sensorial.

- Tentar mobilizar em simultâneo os seis níveis funcionais de desenvolvimento emocional (atenção, envolvimento, reciprocidade, comunicação, utilização de sequências de ideias e pensamento lógico emocional)

(Greenspan, 1992b; Greenspan & Wieder, 1998).

 

A quem se dirige esta palestra?

A qualquer pessoa interessada nesta abordagem terapêutica, em especial, pais, técnicos e professores.

O orador principal será o Dr. Jake Greespan Fundador e Diretor do Floortime Center, em Washington - filho do Dr. Stanley Greenspan, autor do Modelo DIR e do Greenspan Floortime Approach.

 

NOTA: Desconto de 50% (através de um código promocional) para os primeiros 10 pais que entrarem em contacto comigo pelo email t2para4@sapo.pt . Não serão consideradas mensagens privadas – apenas por email por uma questão de coerência e organização.

 

 

Evento promovido e organizado por TIS Group

 

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publicado às 10:15

To go or not to go: as prioridades...

por t2para4, em 20.02.18
Inscrevi-me numa ação de formação com nome pomposo "Diferenciação Pedagógica & do programa às Aprendizagens Essenciais" por me parecer interessante e animadora e com a perspetiva de poder aprender algo para usar nas minhas aulas, com as minhas turmas.
18h30.
Em Coimbra.
As minhas aulas terminam às 18h mas era exequível.
Mas... também é dia de as piolhas irem à piscina... E elas estavam tão entusiasmadas... E, depois, ocorreu-me que amanhã não terei tempo para almoçar (só umas sandes rápidas) pois estarei tão longe de casa a dar aulas para chegar mais cedo a casa depois e as piolhas vêm almoçar a casa, quando eu cá não estou. E eu precisei de agilizar tudo para estar tudo pronto para amanhã. E preparar o saco de Educação Física porque amanhã também começam as aulas de natação.
 
 
E ponderei: no ano letivo anterior fiz imensas ações de formação. As quotas já preenchidas da avaliação de desempenho docente impediram que a minha nota fosse mais alta. As metas obrigam-nos a ir em determinadas direções que não me parecem corretas. Acabei por não aplicar quase nada do que fui aprender porque a minha realidade escolar não o permitiu e porque adoeci e porque não consigo mudar o mundo.
 
E dei prioridade ao que é realmente mais importante: a família.
 
 
Não fui à ação. Não terei Muito Bom ou Excelente na avaliação de desempenho docente. Esta avaliação não conta para absolutamente n-a-d-a (nem progressão, nem contagem de tempo de serviço, nem majoraçao, nem bónus de ordenado, nada, niente, zero, rien)
 
Não fui à ação. Fui ver as minhas filhas nadar na piscina grande, sem pé, sem ajudas quase nenhumas. Fui verificar os últimos retoques de autonomia para que amanhã se saiam bem nos balenários e depois da aula de Ed. Física. E aprendi o que nenhuma ação de formação me pode dar jamais: que só o tempo que dedico e o modelo que tento ser fazem com que as minhas filhas possam aprender o melhor possível e serem o mais autónomas possível.
 
 
E esta é uma tarefa que não posso delegar noutros.
 
 
 

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publicado às 22:00

E, há uma semana, estávamos assim...

por t2para4, em 17.04.15

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... à volta de uma mesa, numa sala fantástica, com pessoas fantásticas. E muitas crianças a ser aquilo que são: crianças.

Numa sala que apela à imaginação e às viagens no tempo ao domínio dos faraós, com todas aquelas cores douradas e quentes, cerca de 12 crianças e respetivos pais mostraram que "O Autismo não é um bicho", numa manhã passada entre histórias e mistura de materiais, brincadeiras e aprendizagens, conversas e atividades. 12 crianças à volta de uma mesa cheia de purpurinas, rolhas de cortiça, bocadinhos de tecido, cartolinas, canetas de feltro, lápis de cor, colas, rolos de papel e mais uma dezena de outros materiais com que criaram coisas: gatos, borboletas, aranhas, música, coisas, caça sonhos, purpurinas, ervilhas no comboio super rápido, póneis, princesa. E ainda levar uma miscelânea de cores - um espectro de cores! - para casa (derreter lápis de cera de todas as cores é tãooooo fixe!!!!!!!!!!)

Obviamente que jamais poderia deixar de parte os desenhos fantásticos que me têm acompanhado nestes últimos anos: os desenhos de crianças e adolescentes com autismo que impressionam qualquer pessoa e que mostram cor, formas, sentimentos - o que qualquer desenho de qualquer criança feliz e amada mostra.

 

Creio que é seguro dizer que os objetivos que tinha em mente foram alvançados, pelo menos, naqueles momentos que sei que ficarão na memória. Conseguimos sensibilizar para a temática do Autismo enquanto perturbação neurológica e de desenvolvimento e não enquanto doença; alertar para uma correta avaliação do desenvolvimento da criança e, assim, auxiliá-la e à família no seu percurso; promover o conhecimento do autismo, evitando assim discriminação, comentários de terceiros, olhares de esguelha, uso de chavões; mostrar que o desenho e o sonho são transversais a todas as crianças de idades, credos, raças, estados de saúde, etc.; promover uma integração saudável e eficaz de crianças com autismo; incluir a comunidade educativa no contexto escolar das necessidades educativas especiais; dar a conhecer outras formas de comunicação; proporcionar a hipótese de troca de ideias, experiências, conversas, etc.

E conseguimos apoiar a AME!

 

A sessão terminou com o testemunho de vários pais sobre o que é (con)viver com o autismo, com o intuito de passar uma mensagem mais positiva, porque "tudo é diferente de nós e por isso é que tudo existe" (Alberto Caeiro - ninguém mais indicado para passar uma mensagem assim senão um dos heterónimos do nosso grande Pessoa).

E, todos nós, na nossa diferença e diversidade, fomos mais do que público numa qualquer palestra ou num qualquer workshop: fomos parte integrante do caos criativo, fomos mais voz a juntar-se ao burburinho alegre dos nossos filhos, fomos um pouco crianças ao criar com e como eles, fomos implacáveis com o Ruca (eu confesso que me faz espécie um ser assim tão perfeito. Come on! Algum problema ele tem, caramba!) e rimos. É tão bom, por breves instantes, podermos ser mais uma mãe com e entre as outras e ver os nossos filhos com e entre os outros a serem aquilo que, antes de tudo são: crianças.

 

Acho que a mensagem passou. E eu agradeço de coração a quem me aturou as ansiedades e desabafos, as horas de seca, a quem veio de longe (de muito longe) para co-participar (Obrigada Pais com P grande, foi um prazer!), as ajudas na divulgação, a participação, o interesse.

 

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 (fotos tiradas pela Sofia)

 

E as apresentações ppt., com mais umas histórias e algum humor, escritas por mim, com testemunhos de mães guerreiras (um especial obrigada à Daniela).

 

http://www.t2para4.com/ervilhas/aservilhascomboio.pdf

 

http://www.t2para4.com/ervilhas/adiferenca.pdf

 

E o nosso testemunho fica para um outro post, já a seguir.

 

 

 

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publicado às 22:09

Workshop "O Autismo não é um bicho!"

por t2para4, em 03.02.15

 

Como surgiu a ideia:

Por que não uma sensibilização conjunta, com outros pais (e bloggers) e fora do contexto escola, podendo contribuir com a totalidade do valor dos bilhetes para uma associação?

A ideia surgiu, o Pais com P grande procurava famílias, eu juntei 1+1, fiz o convite et voilà, cá estamos de evento marcado, para dia 11 de abril, às 10h30 (1ª sessão) e 14h30 (2ª sessão). Assim, este abril, t2para4 e Pais com P grande promovem a consciencialização do autismo, no centro do país, a cerca de 30 km de Coimbra, na Lousã.

 

Objetivos:

  • Sensibilizar para a temática do Autismo enquanto perturbação neurológica e de desenvolvimento e não enquanto doença
  • Sensibilizar a população para a existência do Autismo
  • Alertar para uma correta avaliação do desenvolvimento da criança e, assim, auxiliá-la e à família no seu percurso
  • Promover o conhecimento do Autismo, evitando assim discriminação, comentários de terceiros, olhares de esguelha, uso de chavões
  • Mostrar que o desenho e o sonho são transversais a todas as crianças de idades, credos, raças, estados de saúde, etc.
  • Promover uma integração saudável e eficaz de crianças com autismo
  • Incluir a comunidade educativa no contexto escolar das necessidades educativas especiais
  • Dar a conhecer outras formas de comunicação
  • Proporcionar a hipótese de troca de ideias, experiências, conversas, etc.

 

Desenvolvimento:

Faremos um workshop criativo, muito sensorial, com muita cor/brilho/purpurinas! E histórias com recurso a formas de comunicação alternativas! Contamos com muita gente, muita imaginação e interesse. Cada sessão tem a duração de aproximadamente 60 minutos cujo final está reservado a uma apresentação sobre o que é (con)viver com o autismo, contada na primeira pessoa. É importante que, independentemente, da faixa etária possamos estar num ambiente descontraído, de aprendizagem subtil, de envolvimento, de criatividade e, acima de tudo, de inclusão.
O espaço é fantástico: temos uma sala muito especial reservada para a ocasião, com uma pintura deslumbrante que fará as delícias de todos os presentes. Para que tudo corra bem e aproveitemos ao máximo o que temos preparado, a audiência está limitada a um máximo de 10 pessoas/sessão.

 

 

Preço e inscrição:

Cada bilhete tem um custo de 5 (cinco) euros cujo valor reverte, na totalidade, para a AME (Associação Mães Especiais), apenas neste workshop específico. As inscrições podem ser feitas através do email t2para4@sapo.pt ou Pais com P grande (em http://www.paiscompgrande.com/workshops/  , onde se explica a forma de pagamento).

 

 

Data e horários:

Sábado, 11 de abril de 2015

10h30- 1ª sessão; 14h30 - 2ª sessão

 

 

Local:

Instalações do IMMA (Instituto Moderno de Música e Artes), Rua Dr. José Pinto de Aguiar n.56, 3200-389 Lousã (Sarnadinha) 

Coordenadas GPS:  

Latitude: 40.119073
Longitude: -8.232236
Graus Decimais
Latitude: 40º 7' 8.7" N
Longitude: 8º 13' 56.1" W
Graus, Minutos, Segundos

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Poderão perguntar:
- Mas porquê na Lousã?

Porque, como acontece com cidades onde existem instituições importantes, na Lousã temos a ARCIL, cujo trabalho e percurso tem sido de uma importância e apoio enorme para cidadãos com os mais diversos tipos de deficiência e respetivas famílias; porque, apesar de tudo, é uma localidade onde a inclusão parece acontecer e há um esforço notório para tal.

Além disso, é uma localidade extremamente agradável, com uma paisagem muito natural e calma, a uns meros 20 minutos de Coimbra, com acessibilidades razoáveis. E, porque, graças ao IMMA, temos um espaço onde realizar este workshop, materiais gentilmente cedidos pela Fábrica Papel do Prado e apoio da Câmara Municipal.

 

- Mas, e porquê este título? 

Simplesmente porque me cansei de ver o tratamento social que se dá a indivíduos com autismo, como se, em muitos dos casos, tivessem um "bicho" que poderia causar uma virose ou algo do género. Sim, o autismo rouba-nos os filhos e sequestra-os num mundo (que ainda não consegui descortinar se será melhor ou pior que o nosso) do qual temos que resgatá-los, sem saber como/quando/com quem. Não, o autismo não é contagioso; não, o autismo não é nenhuma doença; não, o autismo não é só um daignóstico. Comecemos por dizer que o autismo é ver o mundo como se tivessemos uma lente alternativa, é o conseguir viver entre dois mundos, é o ser capaz de ver as árvores antes de ver a floresta.

 


Captei a curiosidade? Venha saber mais connosco, dia 11 de abril.

 

 

publicado às 20:52

Workshop "Produtos Solares" - Eu fui!

por t2para4, em 02.06.14

O convite surgiu por parte da Sofia, do blog 4D. Fiquei muito honrada e achei que merecia um mimo e aprender um pouco mais (já que essa semana foi uma semana de caos e apocalipse caseiro...).

Antes de mais, devo dizer que nenhuma marca me pagou para que falasse dela. Partilho informação que considero útil, prática e que me fez repensar o que eu fazia do sol comigo e com as piolhas. E, certamente, que a minha atitude perante o sol - que só é nosso inimigo se quisermos - mudará.

 

O workshop decorreu na clínica estética Dermofashion, em Coimbra, e a formadora (uma mulher fantástica, com uma pele fabulosa que nem consigo descrever, teriam de ver!) falou-nos de proteção solar e dos produtos do Institut Esthederm.

As diferenças começam já por aí - a Esthederm não utiliza as convencionais designações SPF dos protetores solares e prefere apostar no tratamento da pele e não tanto em produtos de bonzeamento ou de proteção limitada a medidas de tempo. Ou seja, a sigla SPF (Sun Protection Factor) é uma medida de tempo que pode ser calculada atraves de uma fórmula, de acordo com o o nosso fototipo (a tonalidade da nossa tez, cor do cabelo/olhos, e que vai de I a VI - utiliza-se a numeração romana -, de ruivos a negros) e a graduação do nosso protetor solar.

Exemplo: no t2 utiliza-se, por uma questão prática, o protetor solar da Nívea, em spray, comprado em hipermercados, fator 50 +. (Só por aqui já se vê que esta graduação é, no mínimo, estranha pois acima do fator 30, já não há mais nada). Portanto, utilizando a fórmula, dado que o meu fototipo será um III (tez clara, cabelos castanhos, olhos esverdeados) e o protetor é um 50 +, teríamos algo do género: fator 50 x fototipo III = 150. Traduzindo: a renovação ou reaplicação do meu protetor solar deve ser feita de 150 em 150 minutos para uma porteção eficaz e segura.

 

Então, no que difere a Esthederm?

Para já, na aposta na formação. Eu jamais saberia o que fazer e como lidar com o sol de forma correta, de forma a aproveitar todos os seus benefícios se não tivesse estado presente neste workshop.

Depois, na gama de produtos em si. Eu não sou muito fácil de convencer nestas coisas, mas, desta vez, fiquei rendida. E explico melhor.

Os SPF são, por norma, écrãs (que, na sua composição têm minerais como o óxido de zinco e o titânio, que se estiverem inteiros fazem os raios UV bater e refletir mas que tornam o creme pastoso e branco, o que esteticamente não é agradável, embora seja seguro; fragmentando os minerais, o creme fica mais suave mas menos seguro porque dá-se uma maior absorção que não é repelida pelo nosso corpo) e filtros (que funcionam como esponjas, ou seja, depois de tanto absorver os raios UV, se não se repuser o creme, esses raios passarão pela nossa pele, em profundidade).

A Esthederm utiliza fórmulas patenteadas de forma a tratar a pele para que esta beneficie corretamente do sol. Um dos seus produtos (UV in cellium) utiliza o mineral celium que é sempre rejeitado pelo nosso organismo e cria uma barreira em torno de todas as membranas celulares da nossa pele, de forma a que o raio solar bata e recue; sem penetrar em profundidadem essa célula nunca verá o seu DNA modificado.

Outro produto (Adaptasun) adapta a pele ao sol de forma a que bronzeie (porque o bronzeado protege; quanto mais escura for a nossa pele, mais tolerante ela é ao sol) e esteja protegida. Com este produto, conseguimos aumentar as nossas defesas naturais.

O grande objetivo é tornar a pele tolerante ao sol e, com o passar do tempo e os devidos tratamentos, minimizar o uso de protetores solares.

 

A divisão solar durante o dia é feita por Sol Suave (1) - corresponde a manhãs e finais de tarde ou zonas do globo menos atingidas pelos raios solares; Sol Normal/Forte (2) - entre as 11h e as 17h, um sol como o de Portugal; Sol Extremo (3) - picos do sol/calor e zonas dos Trópicos ou glaciares (por causa do efeito de reverberação do raio solar na neve)

E aqui começam as minhas modificações:

- quando as piolhas vão para a escola ou andam a brincar ao ar livre em casa da avó, nunca me preocupo com a colocação do protetor solar. Apesar de eu saber que os raios UV rebatem no chão e sobem, também sei que, nas horas mais quentes e de sol mais intenso, elas estarão dentro de paredes. Mas quando vamos à praia ou à piscina, alto lá! Vamos a besuntar-nos. Asneira. Se queremos beneficiar do sol e estimular a produção correta de vitamina D, não podemos bloquear a sua absorção. Em alturas de sol suave, não há necessidade de utilização de qualquer produto solar. Argumento válido para quem faz praia mar, praia rio ou piscina natural ou artificial.

- geralmente quem tem filhos, quando saímos da água, vamos logo enxugá-los mas nós deixamo-nos ficar a enxugar naturalmente, ao sol, esperando que a água da nossa pele evapore. Outra asneira. Enxugar os filhos sim e nós também. A água que fica na nossa pele, em forma de gotinhas, vai ganhar estatutos de lente e ampliar o raio UV... Isso, além de deixar o raio mais forte e capaz de entrar mais fundo na nossa pele, pode criar manchas esbranquiçadas muito desagradáveis. O ideal é mesmo enxugarmo-nos.

- o uso de t-shirt/pareos/fatos de mergulho ou whatever só é válido se, por baixo dessa roupagem toda, nos tivermos protegido. O raio UV penetra na roupa... E mais perigoso do que o raio UV direto são os que reverberam... Nós até podemos estar muito bem, à sombra, debaixo do nosso chapéu ou tenda,  mas à nossa volta, os raios estão a ser refletidos... E quanto mais clara for a areia/espaço/chão, maior é a sua reverberação. Daí o parecer que nos cansamos mais na praia do que num dia de trabalho... Felizmente, nos últimos tempos temos ido a locais onde não notamos tanto esse cansaço: andamos sempre pela altura do sol suave e como vamos para piscinas ou praias fluviais, há relva ou areia grossa mais escura que a da nossa costa marítima.

- para manter aquela cor agradável que o sol nos dá - ou, para quem consegue, o bronzeado - nada como apostar nas cenouras, abóboras, enfim. O que estimula naturalmente a melanina. Além de que não correm o risco de se estragar ou azedar e são lanches saudáveis.

- a nível de produtos para a nossa pele e das nossas crianças: tratar sempre, como fazemos quando são bebés. No final do banho, passar um creme ou um óleo; lavar bem a pele com uma mousse ou um gel; secar sempre. Todos os produtos que queiramos usar como tratamento da pele devem ser colocados à noite (que é quando geralmente tenho mais tempo livre para mim e é o que faço); usados durante o dia, têm um efeito protetor.

 

 

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As imagens acima mostram a gama de produtos que nos foi apresentada: a gama laranja é de tratamento, a branca é para peles intolerantes, a azul para o pós-verão, a castanha é de autobronzeamento (estética).

A linha branca, confesso, foi a que mais me interessou por motivos pessoais: pode ser utilizada até aos 10 anos de idade em qualquer tipo de pele - o que inclui as piolhas - e por peles intolerantes - o que inclui o marido, não só porque ele tem imensos sinais mas, principalmente, porque ele tem um angioma no pescoço que, quando chega o verão e o calor é motivo de preocupação.

 

Andei a pesquisar e não é uma linha barata. Ainda não experimentei as amostras dadas. No entanto, acredito que, face aos benefícios que daqui advêm, vale a pena encará-la como investimento. Eu, pelo menos, tenho a certeza de que vou apostar num produto da linha branca, pelas piolhas e pelo marido. Não implica que desista dos habituais, implica apenas que passarei a ter mais cuidado e a querer o melhor do sol.

 

E fazer o favor de pensar na fórmula acima e reaplicar o protetor solar sempre que necessário!

 

Toca a espreitar:

 

http://www.esthederm.com/

 

http://avidaa4d.blogspot.pt

 

https://www.facebook.com/DERMOFASHION?fref=ts (há muitos anos, tipo noutra vida, já vim cá fazer uma massagem ayurvédica - ainda não havia diagnósticos nem terapias nem cortes orçamentais. A-do-rei! Recomendo!)

publicado às 09:59

Adorei ir. Ainda bem que me inscrevi, que tive boleia (porque, a certa altura a minha barriga começou a inchar e eu cheia de dores, nem me queria imaginar a conduzir), que pude participar e expor problemas graves que se passam a nível do financiamento dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e falar da boa vontade que - graças a alguém divino ou não - ainda existe por parte de algumas escolas e profissionais que amam realmente o que fazem e lutam por uma verdadeira escola.

Foi com o ressentimento do costume que ouvi falar dos sinais de autismo porque ainda me custa ter sido ignorada durante os 3 primeiros anos de vida das piolhas, com um misto de tristeza mas orgulho no trabalho e evoluação delas quando voltei atrás no tempo para o gesto "dá-me"/brincar com copos/utilização visual (PECs)/aprendizagem de tudo o que era novo, com ansiedade/nervosismo/mau feitio que intervi para saber que mais pode a unidade de autismo fazer pelos nossos filhos que sofrem com os cortes cegos do governo e cujos relatórios médicos valem um redondo zero aos olhos dos burocratas ministeriais. 

Tenho o defeito de não me calar quando supostamente deveria... Ai os dissabores que isso já me trouxe...  Talvez seja uma competência social não adquirida, não sei. Azar. Seja como for, se eu tenho questões para as quais preciso de respostas, por que não devo fazê-las? Educadamente, persistentemente, eu - e outros pais - precisamos de respostas... E, a verdade, é que talvez as venhamos a ter. E isso vale tudo. E eu fico esclarecida.

Anyway, gostei, aprendi muito, o que aprendi ser-me-à útil, não só pessoal como profissionalmente. E eu sempre disse que parada não ficava. Foi só o começo. Seguem-se mais ações/seminários/workshops :) I'm back on the road.

publicado às 21:01

Já frequentei alguns workshops desta empresa, em Leiria, e recebo sempre informação de quando promovem algo de novo. Este workshop que se segue é uma novidade. Fica a partilha.

Não irei participar pois, nesta fase, acho que já não faz sentido. A informação que recebi e pesquisei foi tanta e a minha prática no terreno é tal que não vejo o que este workshop me traria de novo, além de um certificado no final...

 


Vimos por este meio divulgar o nosso próximo workshop, que irá ter lugar no dia 15 de dezembro de 2012 nas nossas instalações (Cruz da Areia - Leiria).

 

--

 



Com os melhores cumprimentos,

Lídia Domingues

Rua da Malaposta, n.º 495 loja M
Cruz da Areia
2410-057 Leiria
Tlf: 244 852 305      Tlm: 966 099 000
E-mail: geral@janelaredonda.pt
Website: www.janelaredonda.pt

publicado às 09:50

Quando tivemos a consulta com o pediatra da Unidade de Autismo, aquando da inscrição das piolhas, verifiquei o que anunciava um cartaz mesmo em frenet ao guichet de atendimento. Pareceu-me - enquanto profissional da área da educação (para já, e até ver) - interessante e, mais acessível, sem mencionar que quase diário e familiar para nós. Infelizmente, a minha posição financeira não me permite pagar o montante exigido pelo curso, de modos que, fica a partilha para potenciais interessados.

 

Todas as informações - programa, oradores/corpo docente, ficha de inscrição, contactos - estão disponíveis clicando no link abaixo.

 

http://cifchp-chuc.blogs.sapo.pt/302.html

 

O nosso terapeuta da fala irá participar/assistir a um dos workshops, pelo que, depois, obterei algum feedback da sua parte. Para já, fica a informação.

publicado às 13:54

A adorar!!

Desta vez, houve mais visualização de casos de crianças com quem a formadora tinha trabalhado, ao longo dos anos, que mostravam, além das dificuldades dessas crianças, o tipo de trabalho que tinha vindo a ser feito.

Tirei mais apontamentos que partilho, novamente:

 

 

 

E, deixo também, os apendices do livro com o mesmo nome. Possuem, além de uma breve explicação do que consiste cada área núcleo a desenvolver e respetivos objetivos a traçar, algumas sugestões de atividades, com ou sem recurso a imagens, bem como sugestões de brinquedos. Muitos destes até podem ser adpatáveis e construídos por nós - pais, professores/educadores ou terapeutas!

 

 

 

Houve um caso de estudo de uma criança "nossa", cujos pais ainda estão no caminho da aceitação (pfff, e que caminho... Já lá vão quase 2 anos desde o diagnóstico das minhas e, há dias, em que isso não me parece real...), mas rodeados por uma equipa fantástica, pronta para ajudar e avançar, um passo de cada vez. 

Ouvir algumas das questões colocadas pela formadora e respostas dadas pelos pais e terapeuta, foi como voltar atrás e rever algumas dessas coisas nas minhas... Parece tão longínquo e tão próximo ao mesmo tempo... Formou-se um nó na garganta mas, depois pensei na evolução que tiveram e naquilo que já conseguem fazer e a tensão foi-se desfazendo. Acho que não fui a única mãe a sentir isto...

Revi sugestões de atividades que foram realizadas com as minhas - e surtiram efeito -, aprendi novas técnicas para fazer acalmar a criança ou fazê-la parar se começar a fugir de nós (o pior medo aqui é o não responder ao chamamento - algo que uma das piolhas ainda não faz totalmente -, um receio revisto naquele pai).

 

E, por muito clichê que possa parecer, o caminho faz-se caminhando e bora lá em frente. O terapeuta está muito animado e motivado, há uma série de atividades e trabalho estruturado que pode ser feito e muito TPC para eu aprender e partilhar. 

publicado às 23:24

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