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Este ano estou numa escola nova (depois de uma pequena vida noutra) e os alunos são qualquer coisa de bom, a sério. E são muito curiosos e, claro, mesmo durante as aulas, enquanto nos organizamos (cadernos, livros, o meu computador, etc.), conversamos. Gosto muito deste pequeno "ritual" que ninguém criou e que surgiu espontaneamente. Creio que é bom para todos. Adiante. A certa altura, expliquei que estava à espera de um telefonema importante da escola das minhas filhas e que, por isso, eles ficariam a trabalhar um pouquinho enquanto eu atendia (explico sempre o porquê de eu estar disponível no telemóvel pessoal, sempre). E segue-se um pequeno momento:
"Que idade têm as tuas filhas?" - 16 anos
"Quantas filhas tens?" - duas
"As duas com 16 anos?" - Sim
"Ah, são gémeas?" - sim (eu tenho, este ano, 3 pares de gémeos 😃 adoro)
"São gémeas verdadeiras?" - Sim, são.
"E tu não te enganas a distingui-las?" "Oh, E. claro que não! A teacher é a mãe!" (não lhes disse que, se calhar, no meio da loucura extrema de noites sem dormir e fraldas e gritos quando tinham meses de vida, deveremos ter trocado uma pela outra...)
"E não tens mais filhos?" Não. E agora já estou um bocadinho velha para isso...
"Olha, teacher, a minha mãe ia ter 3 filhos mas o do meio não nasceu..."
"Também aconteceu isso à minha mãe. Eu podia agora ter mais irmãos mas a gravidez não avançou"
Sim, às vezes, com ou sem motivos, isso acontece. Também me aconteceu. Dói mas estamos aqui. Vamos trabalhar um bocadinho? Ok, let's go.


E serve esta conversa toda para quê? Para partilhar o que eles partilharam comigo: a perda gestacional de que, felizmente, cada vez mais se fala e cujo acontecimento deve ser sensibilizado. Acontece e tantas vezes nem sequer há uma justificação para isso... O que me surpreendeu mais foi o facto de os meus meninos terem conhecimento do que se passou com as suas mães, tal como as minhas filhas têm conhecimento de que, durante a minha gravidez delas estiveram sempre acompanhadas por uma bolsa vazia e que, em 2016, houve um bebé que não se formou. E isto é confiar, ensinar e sensibilizar, é envolver todos. A seriedade com que partilharam este momento tão íntimo e doloroso mostra que, apesar da sua idade, sabem do que falam e que doeu aos pais (se calhar, ainda hoje dói); mostra que não há vergonha em dizer que aconteceu e que acontece com imensas mulheres; mostra que os tempos estão realmente a evoluir e que se encara a perda gestacional, independentemente de quando acontece, como uma perda em que há dor e um luto a fazer; mostra que um filho nunca é substituível e todos entram na família; mostra que há ali um sentimento de amor da parte de todos; mostra que se fala abertamente da realidade.


Quando eu digo que ensino crianças (e que até é a faixa etária que prefiro) mas que também aprendo muito com elas, poucos acreditam. Mas é a mais pura das verdades. Esta semana aprendi, com eles, que a resiliência infantil vai muito para além do que possa acontecer diretamente com eles próprios e que os momentos de partilha (de parte a parte) são também uma pequenina parte do processo ensino-aprendizagem. É uma relação de dar e receber, sempre.

 

 

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publicado às 10:04

Falemos da perda

por t2para4, em 25.10.22

São duas irmãs com 15 anos. Mas podiam ser três.
E podiam ter, agora, um (ou mais) irmãos com metade da idade.
Não correu bem. E não se fala muito disso com os outros e, quando se fala, é rapidamente desvalorizado ou remetido para a toxicidade.
As piolhas tiveram sempre uma bolsa vazia por companheira até à hora do parto. A placenta mostrou esses sinais (eu vi a placenta e as bolsas), as ecos mostravam sempre um "espectro" por ali. Talvez, por algum desígnio que eu desconheça, me (nos!) tenha sido poupada a luta de trigémeas autistas. Não sei. Todas as bolsas unidas à mesma placenta, logo, seriam trigémeas idênticas. Não vingou. Aceitei, magoou, questiono-me ainda hoje se, teria, de facto sido assim, se e se e se e se...
Em 2016, uma gravidez não planeada e surpreendente que acabou descoberta porque houve uma interrupção espontânea que levou a essa descoberta. Não vou falar dos pormenores das dores físicas, das hemorragias (e respetivos "acessórios"), nem do quão mal andava a minha cabeça nessa altura. Gravidez química? Aborto espontâneo porque sim? Sequelas não ficaram, mas, ainda dói.
Ouvi coisas horríveis e levei com todos os clichés que se possa imaginar.
Se calhar, não tinha que ser. Seja lá quem determina essa decisão. Haverá alguma razão? Alguma causa? Algum tipo de "poupar a sofrimentos maiores"? Teria sido eu menos presente para as piolhas caso tivesse vingado? Teria eu imposto a neurodivergência das piolhas a esse irmão? Seria talvez ele ou ela próprio/a neurodivergente? Se e se e se e se...
Estou bem resolvida em relação a isso e recuso-me a assumir culpas do que quer que seja porque não fiz absolutamente nada de errado. E nem o marido E nem as piolhas.
Mas é preciso normalizar a perda. E é preciso normalizar o falar-se desse assunto sem recebermos bocas foleiras intrometidas (não importa se a família tem casos de deficiência ou é já numerosa ou tem uma casa pequena, ninguém tem nada a ver com isso) e não romancear a perda. Dói perder com 1s, dói perder com 20s ou com 40s. Dói sempre e é incomensurável sentir essa dor. Não comparemos nem desvalorizemos. Falemos é desse assunto sem pudor e sem menosprezar a perda.

 

 

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publicado às 15:20

Uma mão cheia de filhas

por t2para4, em 13.06.15

Mas só duas é que são minhas; as outras três são as nossas amigas próximas como se fossem familiares emprestadas pela vida, amadas desde o início, todas juntas.

 

Conheci a G. na maternidade pouco depois de ambas começarmos as nossas consultas de gravidez múltipla: eu com gémeas (idênticas,) elas com trigémeas (duas idênticas/uma fraterna). As coincidências uniram-nos logo no primeiro internamento: além de partilharmos a suite, partilhavamos uma gravidez múltipla espontânea, sem dificuldades, com datas de concepção próximas e datas previstas de parto também próximas, somos da mesma idade, tínhamos casado no mesmo ano. Nós e as nossas barrigas sobrelotavamos o quarto. Ela ficou internada por um longo período de tempo, eu fui tendo altas e admissões que coincidiam com o regresso ao mesmo quarto.

 

E, num belo dia de Santo António, sem que nada o fizesse prever, às (apenas) 29 semanas, as nossas trigémeas tiveram que nascer. E seguiram-se quase 4 meses de internamentos, de emoções doidas, daquelas dificuldades que só os pais de bebés prematuros entendem na perfeição. 3 meses de incubadora xpto, método canguru apenas autorizado meses depois, momentos de aflição gigantescos seguidos de alívios que quase se palpavam. Apesar de não ter autorização para visitar as meninas (porque eu própria tinha de ficar deitada e não ser da família), ia sabendo delas com regularidade e recebia a visita da mãe no meu quarto quase sempre. Sempre que chegava com os olhos inchados e cara fechada, o meu coração parava e eu só rezava para que a mais pequenina (a que nasceu com pouco mais de 600 gr e ficou com algumas sequelas a nível motor) se aguentasse e se agarrasse às irmãs. E lá se ouviam as minhas preces silenciosas e eu quase me sentia um balão a esvaziar de alívio.

 

E, um dia, entrei em trabalho de parto. E as 3 primeiras pessoas (além de mim e da equipa médica) a verem as minhas gémeas foram o pai, a avó materna e ela. Isto tem que ter um significado grande, obviamente. Estamos unidas pelas nossas filhas, pelo nosso percurso de barriga e, apesar da distância geográfica, mesmo que fiquemos alguns meses sem falar, parece que nunca passou tempo nenhum.

 

As nossas meninas estão enormes, umas já com 8 anos feitos hoje, outras a caminho. Umas louras, de olho azul límpido, com cerca de 1,40m de altura e com um desenvolvimento tal que, hoje, além de ninguém acreditar que são trigémeas, ninguém acredita memso que uma delas foi uma superprematura!! As outras, morenas, de olho castanho com aro verde escuro, com os seus 1,25m, surpeendem toda a gente com o seu ótimo peso ao nascer e dispensam incubadoras e internamentos; olham para as amigas querem ter o cabelo comprido igual aos das trigémeas mas em castanho!

 

E, quando se juntam e vemos ali uma mão cheia de filhas, todas lindas, fortes, saudáveis, guerreiras e já com tanto vivido, ninguém consegue entender a nossa alegria, o nosso orgulho.

 

São e serão sempre as nossas meninas, louras e morenas. E, 8 anos depois, esta é a minha maneira de desejar mais um "Feliz aniversário"!

 

 

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publicado às 19:41

Pequenas-grandes decisões

por t2para4, em 04.10.13

Houve muitas, decididas em minutos - segundos, até! - mas há outras que merecem ponderação séria. Eu e o marido levamos muito a sério as decisões que tomamos e, neste momento, há uma que me tem vindo a incomodar desde há uns tempos e que envolve (in)diretamente as piolhas. Piorou com a cirurgia pois não me sinto preparada para outra tão cedo. 

Pondero - ponderamos - fechar de vez a hipótese de ter mais filhos. Há demasiados riscos (já tenho primeiros filhos com autismo, os seguintes têm um risco muito elevado de sofrerem do mesmo e não há exames intrauterinos que prevejam isso; posso voltar a ter gémeos ou mais; estou a ficar descontente com a pílula; às vezes, preciso de tomar medicação forte que pode anular o efeito da pílula e lá andamos nós a fazer contas), eu estou verdadeiramente cansada de lutas e a que temos agora é a única e justa para todos nós. Estou farta de níveis de hormonas a subir e a descer, farta de spottings, de menstruação que vem num mês e noutro não, de sustos, de estar a gemer com dores no hospital com uma apendicite e suspeitar-se de gravidez etópica. Não aguento isto. 

Por isso, de um modo quase definitivo, que alternativas existem à laqueação sem partir já para a esterilização? Haverá algum método menos invasivo? E, já agora, menos doloroso (pelo menos, fisicamente)? 

Digam de vossa justiça.

 

Será assim mesmo, como diz a imagem?

publicado às 21:38

Bem... Trata-se de estudo americano (o que pode sugerir muita coisa), eu tomei caixas disso durante a gravidez mas nunca tomei nada antes... Aliás, só descobri que estava grávida quando já estava de 6 semanas, quase 7, e comecei logo a tomar medicamentos - leia-se antibiótico - porque fiquei de cama com uma gripalhada valente... 

Anyway, é mais uma notícia que pode ter algum impacto - ou não - no mundo do autismo as we know it. Se vier a auxiliar a diminuir as hipóteses de uma criança vir a sofrer dessa patologia, tanto melhor.

 

Um estudo feito pela Universidade da Califórnia (EUA) concluiu que consumir suplementos alimentares de ácido fólico durante a gravidez reduz as probabilidades de o bebé nascer com autismo. Os resultados foram publicados no The Journal of The American Association (JAMA) e fornecem evidências que reforçam a importância do suplemento dessa vitamina durante a gestação.

Os cientistas basearam-se nos dados de 85.176 bebés inscritos no Estudo de Corte de Mães e Crianças Norueguesas, o maior trabalho já feito sobre a influência de factores genéticos e ambientais na incidência de doenças neurológicas. Os pais dessas crianças também participaram da pesquisa. A equipa acompanhou as crianças entre três e dez anos após o seu nascimento e observou que 270 delas apresentaram algum transtorno do espectro autista.

Os resultados mostram que mães que fizeram uso de suplementos de ácido fólico antes e durante a gestação tiveram filhos com um risco até 40% menor de serem diagnosticados com autismo na infância. De acordo com os autores, o período de consumo da vitamina também é determinante na hora de prevenir doenças no bebé - na pesquisa, apenas mulheres que tomaram os suplementos desde as quatro semanas antes de engravidar até oito semanas após o início da gestação apresentaram redução no risco.

Durante a gravidez, a mulher deve adoptar e mudar uma série de hábitos, principalmente alimentares. Afinal, o crescimento e o desenvolvimento do feto dependem exclusivamente da nutrição materna. Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, do Citen, a necessidade de consumir diversas vitaminas e minerais é ainda maior durante a gestação e as deficiências nutricionais podem provocar desde um peso abaixo do ideal no recém-nascido até uma má formação fetal. «Algumas grávidas, inclusive, requerem atenção especial e suplementação além da alimentação», conta.

 

in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=615874 

publicado às 10:13

Pieguices

por t2para4, em 19.02.12

Eu confesso-me: sou uma piegas do pior.

Detesto sentir dor pelo que, quando ando assim, mais debilitada, só consigo entoar a canção do "ai ai ui ui"... E, ainda assim, acho que me aguento estoica e heroicamente até a própria dor sentir dor (?!??, é da febre, devo estar a delirar) para evitar que me chamem "piegas" (para isso, basta o outro).

 

Custa-me imenso estar doente, sentir o corpo todo partidinho, de modo que até o raio das unhas de gel e os furos das orelhas doiem, querer mexer-me e sentir que tudo pesa toneladas. E o mais estranho disto tudo é ainda ter que ir buscar forças e energias sei lá onde pois as piolhas também precisam de mim e de cuidados... 

Ontem foi noite de febres altas, com direito a medicação combinada + banhos tépidos + medicação para a enxaqueca (porque, nos entretantos, a minha cabeça começou a dar sinais de querer rebentar), transpiração qb.

E eu penso, bolas, como é possível ter aguentado uma gravidez tão dolorosa como foi as das piolhas, sempre com contrações e dores, internamentos, picadas de todo o tipo de agulhas, exames, uma cirurgia e ter aguentado tudinho sem parecer uma pieguinhas (e estar disposta a passar por tudo isso de novo, se voltasse atrás)? Ir parar ao hospital com uma enxaqueca tão forte que, na escala da dor tive 8 em 10, e só desejava que a cabeça explodisse de vez para parar com aquele tormento? E agora com uma simples constipação parece que vou morrer... 

A minha conclusão: um simples resfriado + stress + super cansaço + excesso de trabalho + filhos + filhos doentes + continuar a trabalhar = acumular de tudo e um piorar considerável do que começou por ser um resfriado... 

 

Bem, para já, parece-me que estamos a recuperar de forma m u i t o   l e n t a mas l e n t a   m e s m o   l e n t a e a febre parece ter cedido e desistido de nos importunar.

Muito obrigado a quem passou e nos deixou o seu comentário de melhoras.

publicado às 13:30

Mães de gémeos - Mothers of twins

por t2para4, em 14.05.11

Vi esta notícia num site e achei o máximo :) Diz que há uma tendência natural para que as mães de gémeos vivam mais tempo do que as que tiveram um só filho de cada gravidez.

 

 

Moms Who Have Twins May Live Longer: Study

WEDNESDAY, May 11 (HealthDay News) --

 

Naturally conceiving and giving birth to twins may be a sign of good health, new research suggests.

The study found that among women who were born in Utah in the 1800s, those who gave birth to twins tended to live longer than the mothers of singletons.

University of Utah researchers analyzed records on nearly 59,000 non-polygamous women in the Utah Population Database who were born between 1807 and 1899 and lived to at least age 50. Of those women, about 4,600 gave birth to twins.

Among women born before 1870, mothers who had twins had a 7.6 percent lower yearly risk of dying after age 50 than mothers who had one baby at a time. Among women born between 1870 and 1899, the risk was 3.3 percent lower for moms who had twins, although that was not statistically significant.

The study also found that mothers of twins had more children than normal, had a shorter interval between births, and were older when they had their last child.

"The prevailing view is that the burden of childbearing on women is heavier when bearing twins," senior author and demographer Ken R. Smith, a professor of family and consumer studies, said in a university news release. "But we found the opposite: women who naturally bear twins in fact live longer and are actually more fertile."

 

The finding that mothers of twins tend to live longer does not mean that having twins is healthy for women, Smith explained.

Indeed, the study did not look at women who died in childbirth or before menopause, but only those who reached at least age 50.

But the findings suggest that healthier women are more likely to have twins.

The study is published in the May 11 online edition of the journal Proceedings of the Royal Society B.

"This study has been able to identify -- and it's a fairly novel result -- another important factor that contributes to health and longevity in later years, namely, that women bearing twins appear to be healthier," Smith said. "That innate healthiness is contributing to their ability to have twins, and it is also contributing to their longevity."

Smith directs the University of Utah's Pedigree and Population Resource, which maintains and manages the Utah Population Database.

 

in http://news.yahoo.com/s/hsn/20110511/hl_hsn/momswhohavetwinsmaylivelongerstudy 

publicado às 22:13

Livre arbítrio

por t2para4, em 19.02.11

 

Esta é a minha visão do livre arbítrio. Não há. Em que pude eu escolher o que quis fazer, como quis fazer, como gostaria que fosse feito? Eu sei que hoje estou demasiado azeda e rancorosa, mas, paciência.

 

Acho que o momento onde senti mais a imperiosidade do (não)livre arbítrio foi quando engravidei. Para começar, alguém me perguntou quantos filhos eu queria? E alguém me perguntou se eu queria perder algum ou ficar com todos eles? Em algum momento me foi dada essa escolha?

Engravidei espontaneamente sem dificuldades ou tratamentos. De gémeos. Mas, tinha 3 bolsas e uma não vingou, ficou vazia algum tempo após as primeiras semanas (só descobri a gravidez às 6 semanas e que era múltipla às 10). A partir daí, o tal deus pérfido viu o seu campo aberto para brincar com a minha vida (e a das minhas filhas):

- de cama às 7 semanas com uma gripe;

- contracções desde as 12 semanas;

- suspeita de contracção de rubéola;

- repouso relativo às 16 semanas;

- proibição de conduzir às 20 semanas;

- gastroenterite às 24 semanas e ameaça de parto pré-termo - internamento;

- repouso absoluto desde as 24 semanas até ao parto e mudança de casa (temporária);

- contractibilidade dolorosa às 32 semanas - internamento;

- cólica renal às 34 semanas- internamento;

- parto às 35 semanas, quase 36, por estar em trabalho de parto sem o sentir. Cesariana.

 

E foi assim.

Todos os dias agradeço as minhas filhas terem nascido saudáveis, sem necessidade de incubadora e termos tido alta da maternidade findo o tempo previsto mas não perdoo esse deus pérfido por me ter roubado o melhor momento da minha vida! Nunca me senti tão feliz, confiante, segura e bonita como na gravidez e não pude sair da cama/sofá, não pude fazer nada, não pude fazer festas na minha barriga. Está mais que visto que fui o seu fantoche preferido mas já chega, ouviste? Já tiveste a tua dose, agora desaparece! Estás farto de me causar maldades e eu não estou mais para te aturar.

 

 

 

 

 

publicado às 16:00

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