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É o trabalho - ou projeto, se preferirem essa designação - de Físico-Química, agora que estão a dar o espaço. Devo confessar que aquele conteúdo é muito interessante e até eu me deixei prender. Bem, a tarefa era construir um telescópio com uma constelação à escola a partir de um tubo. Escolheram-se, então, as constelações (Ursa Maior, para uma, e Ursa Menor, para outra) e tratámos de ver como iríamos fazer as coisas. Elas já sabiam que precisavam de um tudo, de meter a constelação furada no fundo e olhar para lá.
Então, de que precisamos:
- tubos (usámos os das pringles)
- spray preto
- verniz
- purpurinas prateadas
- cola quente
- furador com vários tamanhos
- x-ato
- folha preta
- impressão da constelação à medida da tampa
Como preparámos:
- Pintámos os tubos com spray preto e deixámos secar.
- Depois de imprimir as constelações, colocámos as folhas pretas por baixo, unimos com fita -cola, e com cuidado, furámos os pontos correspondentes às estrelas.
- Colámos com pingos de cola quente à tampa transparente do tubo e depois colámos a tampa ao tubo.
- Cortámos o fundo metálico do tubo com x-ato.
- Pulverizámos com verniz em spray, espalhámos purpurinas prateadas à toa e voltámos a colocar spray (fizemos isto dentro de uma caixa).
- Deixámos secar e identificámos com o nome da constelação e da autora.
A maioria do material necessário comprámos numa loja chinesa.
O resultado final é algo de extraordinário e vale a pena fazer trabalhos destes porque, além da execução ser interessante, poder ver a constelação à contra-luz com definição, deixa-nos impressionados.
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Foi o trabalho do fim de semana: fazer um corte de um dente e legendar cada constituinte. Teria de ser um trabalho individual. Quis afastar as piolhas do típico desenho mas também não queria fazer nada de muito elaborado. As pesquisas online não deram grande ajuda pelo que fomos pelo mais simples, utilizando os materiais que havia cá em casa.
Perguntei quem queria fazer uma colagem com feltros e quem queria pintar em tecido. Cada piolha escolheu o que queria e pusemos mãos à obra.
Para o corte com feltros, precisámos de:
- feltros de várias cores (cru, amarelo torrado, vermelho, rosa avermelhado, branco)
- lápis e tesoura
- tintas (vermelho, azul e amarelo) e pincel fino
- cartolina branca
- cola quente
Desenhei as várias partes do dente de forma a conseguirmos sobrepô-las e a piolha recortou tudo. Também escreveu, imprimiu e recortou as legendas. Depois, eu juntei tudo com a pistola de cola quente e dei uma ajuda no delinear dos nervos e vasos sanguíneos.
Para o corte em tecido, precisámos de:
- tecido (pano cru)
- canetas de feltro, um lápis de cera (não tínhamos a cor certa noutros materiais), tintas acrílicas
- pinceis
- caneta de gel escura
Desenhei os constituintes do corte do dente e, seguindo as cores da figura no manual, a piolha pintou tudo. No final, desenhou as bolinhas como se fosse o corte de osso, ajudei no delinear dos nervos e vasos sanguíneos e ela escreveu as legendas. Feito.
Acabámos por dedicar, ainda assim, muito tempo aos trabalhos, apesar de serem simples. Mas são diferentes do habitual e elas gostaram.
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É um trabalho para a escola. A professora de Inglês pediu que todos os alunos fizessem em casa uma de três opções: uma bruxa, um gato preto ou um monstro, com materiais recicláveis.
As piolhas escolheram o que queriam fazer, pesquisámos ideias na internet e hoje pusemos mãos ao trabalho. Eu tratei de tudo o que envolveu colagens com pistola de cola quente e pouco mais. Elas trataram de quase tudo, como é suposto ser.
A bruxa
Para a bruxa, precisámos de:
- uma bola (de um dos meus jogos das aulas ao pré-escolar; escolhemos verde como a bruxa de Oz)
- feltro
- cartolina
- paus e ráfia
- olhos goggles
- cola quente e agrafos
Fizemos um molde em cartolina (reaproveitámos uns pedaços que tinha guardado) em forma de cone (um maior para o vestido e outro menor para o chapéu), recortámos e agrafámos. Recortámos o mesmo molde em feltro preto e colámos com cola quente por cima da cartolina.
Na bola, colámos pedacinhos de ráfia e o chapéu. Para disfarçar as "soldas" colámos por cima uma tira de cartolina brilhante.
A vassoura foi feita com um galho e ramos secos de um campo aqui ao lado do T2 e preso com ráfia.
Na bola, desenhou-se a boca e colámos os olhos.
O gato
Para o gato, usámos:
- tubo de rolo de cozinha
- olhos goggles
- arames com brilhantes
- feltro
- cola quente preta e brilhantes
Pintámos o tubo do rolo de cozinha (que tive de enrolar noutro sítio porque não tinha cá nem um rolo vazio) com spray para ser mais rápido e cortámos um pouco em baixo para não ficar muito alto. Dobrámos em cima para trás e depois para a frente para ficar com o formato de orelhas. Cortámos um arame em dois e dobrámos para os bigodes que colámos com cola quente e um triangulo de feltro em cima. Para a cauda, usámos um arame enrolado na ponta que também colámos com cola quente. A boca foi feita com cola brilhante.
E assim rapidinho e com materiais que andavam esquecidos em gavetas cá por casa se fizeram os trabalhos que, modéstia à parte, estão giríssimos.
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Não vou tentar aqui definir o que é ser mãe, para mim. É algo tão mais complexo e completo que, apesar de tudo, me leva a questionar por que não fui eu mãe mais cedo ou por que razão não temos nós a coragem e os meios para voltarmos a ser mãe e pai. É aquela velha máxima do ser possível ter o coração a viver fora do nosso corpo, amar alguém tanto que até dói...
Mas adiante. Quer seja nas aulas ou em casa com as filhotas, há sempre uma coisita que gosto de fazer e, este ano, não foi exeção. Pesquisei alguns crafts e encontrei um no Pintrest que me deixou entusiasmada mas era feito em sarapilheira e tecido (fora de questão para usar com crianças, para já). Então, adaptei. E precisei de:
- um cartolina A4 de cor suave (usei branca brilhante)
- cartolina preta
- florinhas imprimidas
- material de pintura
- cola
- tesoura
- cola de brilhantes
Contornam-se as mãos da criança na cartolina preta, recorta-se e cola-se a meio, na base da cartolina branca. Pinta-se as flores a gosto e recortam-se para colar nos dedos e na base dos recortes a preto e decora-se à vontade com os brilhantes. Mais simples é impossível e o resultado é lindo lindo!!!
Confiram!
E aqui estão as flores, prontas a imprimir:
Simples, bonito, prático, didático (treino imenso da motricidade no recorte) e criativo. As minhas "árvores" floridas já cá vivem, a par com um caderninho de receitas de capa em origami básico e um gel de banho da ternura. A minha mãe não ligava nenhuma a estas coisinhas feitas na escola mas eu adoro todos estes miminhos, por muito básicos e simples que sejam. Está lá todo o esforço e entusiasmo dos nossos filhos.
E, a minha piolha não falou: 7h da manhã e lá estava ela na minha cama "Feliz dia da mãe!"
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O livro de Estudo do Meio sugeria a construção de casinhas a partir de caixas de cartão e uso de pinhas para o telhado mas, como sou um pouco subsirva, decidi que faríamos algo diferente.
Do que precisámos para fazer estas casinhas:
- caixas de sapatos
- etiquetas A4 ( para imprimir)
- folhas de cartolina coloridas
- brinquedos (banquinhos, árvores, plantas, etc.)
- feltro
- cartão
- material de pintura
- missangas
- cola quente
Como fizemos:
Medimos a caixa para calcular o tamanho que as janelas e portas deveriam ter, fiz as imagens no word e imprimi na tal folha autocolante A4. As piolhas pintaram a gosto e até fizeram cortinados! Depois de tiradas as medidas à caixa, escolhidas as cores do que deveriam ser as paredes, foi aplicar os autocolantes no sítio desejado e colar as cartolinas com cola quente.
O telhado foi feito com a aba de cartão de uma caixa e colada com cola quente e pintada com tintas de dedos.
Para o jardim, cortei um pouco de feltro, escolhemos uns brinquedos que andavam espalhados pelo quarto sem uso nenhum e inventámos (para disfarçar as pequenas falhas de cola e embelezar).
O resultado final agradou-nos tanto que, orgulhosas do seu trabalho, as piolhas quiseram levá-lo na mão, com muito cuidado, para deixarem na sala de aula.
E pensar que equacionei não fazer nada daquilo! Ainda bem que mudei de ideias!
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Estes dias de "férias" (esta é a parte em que rebolo no chão a rir... de amargura) não têm sido os melhores das nossas vidas... Mas adiante.
No fim de semana, estivemos com uma grande amiga, companheira de barriga, também mãe de gémeos. Foi muito bom ver as nossas duplas a brincar e a interagir tão bem! E abençoado parque que escolhi!
A nossa amiga aproveitou as nossas escolhas de hobbies (mais a minha do que as delas) e ofereceu uma máquina de colocar ilhós às piolhas.
Toca de experimentar, depois de escolhido o produto. Foi o de-lí-ri-o total!
A partir de uns restos de ganga de calças que são grandes demais às gentes pequenas da casa (o marido ou o meu pai), recortei uma pequena forma elíptica, debroei com as cores escolhidas pelas piolhas e toca de experimentar a máquina.
É muito fácil de utilizar mas, obviamente que requer a vigilância de um adulto, principalmente por causa dos ilhós que picam a sério e podem ficar cravados nos dedos.
Pindéricas q.b., escolheram flores, borboletas e brilhantes coloridos. E o resultado final até ficou bastante catita!
A segurar aquela faixa de tecido enfeitada, está elástico preto et voilà, duas fitas para cabelo, by piolhas. Obrigada amiga A., D. e M.!
Contextualizando:
- as piolhas adoram a série/filmes/personagens/bonequinhos "My Little Pony" (memo to myself: contar o nº de poneis que têm até ao momento)
- as piolhas adoram o filme "Equestria Girls" e as respetivas bonecas (que são os poneis transformados em bonecas) e, além de andarem a pedir umas desde setembro (mas só agora chegaram em cheio a Portugal e ainda são caras - tenho que esperar uma promoção de 50% de desconto para comprar) e a dizer que vão mascarar-se de poneis no carnval.
- a mãe começa as pesquisas na net e fica com umas ideias de como transformar meninas reais em poneis que se transformam em meninas...
- veio um aviso da escola a informar que o carnaval terá como tema "profissões antigas"
- a mãe pragueja inicialmente (como raio vai explicar que as piolhas não podem ir vestidas de pony) até se lembrar de algo importante e agradece aos criadores da série o facto de cada pony ter uma profissão e, de acordo com os materiais que já tem em casa, decide e convence as piolhas a "escolherem" uma costureira (Rarity) e uma apanhadora de maçãs dona de uma quinta (Applejack)
- a mãe seleciona os tecidos, compra o material em falta e pede à avó que costure umas saias simples de franzido e uns aventais de franzido de peitilho, bolso e alças de traçar. A mãe trata dos acessórios
- o grande dia chega e as piolhas até ficam com os olhos a luzir de tamanha alegria em serem pony! Não querem saber se sãpo cotureira ou apanhadora de maçãs; são poneis!!
Ora, para a Rarity:
- diamantes em feltro (para as marcas)
- gancho em feltro
- caixa de costura de madeira
- carrinhos de linhas, botões e argolas colados na caixa
- fita métrica e carrinhos de linhas cosidos no avental
Para a Applejack:
- chapéu da mãe cosido de modo a levantar a frente
- feltro para as marcas
- cesto com maçãs de esferovite
As cutie marks (as marcas que cada pony tem nos flancos):
E o resultado final:
Só tive custos com os carrinhos de linhas, fita métrica, cesto e maçãs e tecido roxo. Tudo o resto já tinha; a minha mãe usou lençóis antigos para os aventais. As saias são do mais simples (cose-se dos lados, faz-se bainhas, põe-se elástico e já está) e não precisam de tecidos xpto para ter um bom efeito. Uma roupa quentinha e confortável por baixo e siga!
As piolhas gostaram imenso das suas fatiotas, deliraram com o facto de poderem andar vestidas de pony - ainda que um pouco aldrabados eh eh eh - e no Mardi Gras, ainda que seja só em casa, voltarão a vestir as mesmas fatiotas. A única coisa de que tenho pena foi de não ter sacudido bem os confetis dos bolsos e, ao lavar, ter tingido o avental de uma delas... Mas paciência.
Por aqui, já fomos joaninhas, Dora the explorer, joaninhas de novo, fadas e pony girls. E os vossos piolhos? Tiveram que seguir temas ou foi escolhido por eles?
... porque eu tenciono reaproveitar a garrafa. Aliás, guardei-a no dia em que uma das piolhas se vomitou toda no shopping...
No nosso móvel da casa de banho, o Tweety já lá não mora. Passou para o chão. Mas mantêm-se as tacinhas azuis com café velas. Agora, no canto, está lá uma jarrinha com flores secas, mais discreta e simples.
Fiz as coisas um pouco grosseiramente, de propósito, porque queria mesmo ter muito cordel na base. Passei com cola, fui enrolando fio norte à volta da garrafa e deixei secar. No final, pintei com tinta carílica azul, raspei os excessos de tinta do vidro, bem como restos de cola e rótulos, passeicom um algodão embebido em alcool, retirei a argola de metal e coloquei dentro as flores secas. Voilà! 15 minutos, se tanto.
Continuo às voltas com o quarto das piolhas. Não é fácil colocar tanta (e necessária!) mobília num quarto de 13 m2 e ainda querer salvaguardar uma área de brincadeira. E, se antes estava assim, agora, já está, de novo, diferente. Pelo menos em algumas coisas. E, pouco a pouco, sem gastar muito dinheiro, já se vai parecendo com o quarto que eu gostaria de ter para as piolhas.
Comecei por mudar alguma mobília de lugar, outra vez. Coube a vez da cómoda + espelho e da estante que, basicamente, trocaram de lugar. Como foi necessário arranjar uma secretária de trabalho para as piolhas, tivemos que puxar pelos miolos. Da última vez que houve alterações, fiz um esquema em papel quadriculado, atribuí cada peça de mobília a um recorte e fui montando o esquema para ver como ficava, sem esquecer o pormenor da abertura da porta e da área da janela.
Redefinimos os locais, que, desta vez, serão definitivos, e começámos a mudança: a mesa que servirá de secretária foi onde dei explicações durante alguns anos, estava como nova, e veio do arrumo para o quarto das piolhas, bem como as cadeiras, que foram previamente lavadas. Fizemos quaestão de aproveitar a iluminação natural ao máximo, por isso, a mesa ficou o mais próximo possível da janela, o que não invalidou a colocação de dois candeeiros de mesa, para os dias negros de inverno. Do arrumo, vieram também outros materiais, como estantes de metal para guardar papeis, copos para canetas, suportes para economato. O resto, ficou guardado numa gaveta da estante principal, longe dos olhares das piolhas. Entretanto, o suporte de gavetas já mudou de local e está agora a meio da mesa.
Como se aproxima uma fase muito importante da vida das piolhas, achei que deveria dar-lhes mais responsabilidades e votos de confiança: a estante do quarto deixou de ter peluches e passou a ter os seus livros e jogos preferidos, alinhados e arrumados. E elas já sabem que é assim que devem ficar depois de serem usados.
Ao contrário do que acham muitas pessoas, optei por destralhar o cimo do roupeiro (fica inestético e visualmente desagradável ter ali tanta tralha) e foram lá colocados os candeeiros de mesa de cabeceira, visto que estas foram transformadas em camiseiros (uma em cima da outra, com uma união de antiderrapante de carpetes para não escorregar e cair) e ocupar o chão debaixo da cama: o caixote de verga de brinquedos deu lugar a um saco de fechos e é ali que ele fica. O quarto ganhou mais espaço e luminosidade.
E, agora, o embelezamento! Estava farta de ver as paredes com autocolantes e pequenos defeitos do estuque. Decidi, com muita calma e paciência, retirar os autocolantes - exceto a faixa, pois, além de disfarçar pedaços brutais sem estuque, ainda dá um ar infantil bom ao quarto - e pintar de branco as falhas, bem como lavar (com oxiaction) esta obra de arte de uma das piolhas. Gostei da leveza com que ficaram as paredes e, com a paciência do marido e algumas pesquisas, redecorá-las sem excessos.
O primeiro passo foi emoldurar uma fotografia em tons de cinza que nos ofereceram. A partir da cor da moldura, seguiram-se outros conjuntos: um subway projetc (que podem criar em www.wordle.net) que imprimi em cartolina creme, as silhuetas das piolhas (inspiradas neste post, cujos passos de criação das imagens foram seguidos e , no final, foi só colar num papel bonito e com o toque de cor que eu pretendia), um desenho muito colorido e bem giro de uma das piolhas, bem como a montagem de fotos da sessão fotográfica dos seus 2 anos. O resultado final ficou bem melhor do que esperava.
Tirei esta manta da cama e coloquei outra, mais fina e totalmente creme, apenas com uns relevos que acho bonitos. O quarto ficou logo mais claro.
A próxima vítima foi o candeeiro de parede. Como incialmente, ainda solteiros de filhos, pensávamos em transformar este quarto em escritório, o candeeiro escolhido foi um de cozinha, que dá uma luz fantástica. Mas é um candeeiro feio... Mas retirá-lo ou substituí-lo estava fora de questão. A solução? Limpá-lo, comprar um rolo de forra a imitar a madeira e, com as medidas, muita paciência e subidas/descidas do escadote, forrar o candeeiro. Ficou maravilhoso!!
Antes:
Depois:
No final, peguei numa bola de esferovite, recortei milhentas borboletas em tons acastanhados e, com a ajuda de alfinetes, fui espetando os recortes com uma missanga e pendurei com lã brilhante. Ao lado, mais um toque de cor, de flores em cordel; as mesmas que coloquei com alfinetes no cortinado. Pequenos apontamentos de cor que dão um toque muito bonito ao quarto.
Com pouco mais de 10 euros (já incluíndo molduras, às quais retirei o suporte e coloquei o triângulo para pendurar), fiz uma alteração e pêras e ainda sobrou material. Não precisamos de gastar muito para colocar as coisas como gostamos, basta imaginação, paciência e vontade de arriscar!