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Teria que ser dividido e disputado entre mim e uma das piolhas.
Comecei bem a manhã - aliás, comecámos muito bem a manhã.
- Tosse e limpeza de vómito no meu tapete da sala (quem quer que mo tenha oferecido, ofereceu-me o céu. Este tapete já sofreu as piores privações que se pode imaginar e continua lindo) e sofá (abençoado sofá de pele que fica sempre limpo com um mero toalhete).
- Na ida até à garagem, males de quem vive num 2º andar, temos que descer alguns lances de escadas. Descê-los, de preferência, a pé. Mas uma das piolhas caiu no degrau de cima - nem sei nem vi como porque estava a meter a merda das chaves na carteira - e só parou no último. E eu ali a olhar para ela e completamente impotente para a ir agarrar porque num segundo já ela estava lá em baixo. Fiquei perdida, pois. Aparentemente não se magoou, só se queixou que estava a tremer de frio nas pernas (não era frio, foi do susto) e tentei ver se ela mexia bem todas as partes do corpo. Claro que, assim a quente, torna-se complicado saber se há algum problema ou não, por isso, deixei informação na escola para me ligarem assim que notem algo estranho. E ela continuava a dizer que tinha as pernas a tremer mas estava bem.
Estas coisas deixam-me perdida e com o coração do tamanho de um grão de arroz. Raios partam. Nunca caíram nestas escadas e já as sobem e descem desde os 16 meses, como os crescidos, e hoje, ou tropeçou ou desceu um degrau a mais ou sei lá! e pumba.
Ela consegue ser mais desastrada do que eu. Mas eu cá me arranjo, agora, quando isso passa para os filhos é outra história. Espero que, junto com a propensão para o desastre também tenha ido a propensão para sair ilesa...
E, agora, como estou com a neura e não posso fazer nem yoga nemm pilates senão dá-me logo um ataque de tosse, vou encher-me de calorias a ver um filme.
Fui.
